Damian Lillard descarta “sacrificar” companheiros para ter chances de título

Astro do Blazers nega-se a influenciar decisões gerenciais e sugerir trocas para direção da franquia

Fonte: Astro do Blazers nega-se a influenciar decisões gerenciais e sugerir trocas para direção da franquia

Damian Lillard tem o sonho declarado de trazer, após quatro décadas, o segundo título da NBA para o Portland Trail Blazers. Mas o astro não está disposto a fazer qualquer coisa para ser campeão pela única equipe que defendeu na liga. Diferente de outros craques, ele declarou que não tem interesse em “influenciar” as decisões gerenciais da franquia ou fazer indicações sobre o elenco para isso.

“Eu não sou o cara que vai dizer para trocarmos esse jogador por aquele ou tentar dar pitacos na montagem do elenco. Não sou assim. Acredito que meu trabalho é jogar, levar o time aos playoffs e deixar meu melhor esforço em quadra. É óbvio que desejo trazer um título para Portland, mas não é a única coisa que importa para mim”, garantiu o ídolo, em longa entrevista ao site The Athletic.

Lillard já revelou não ter sido consultado – ou ter pedido para sê-lo – em relação a negociações fechadas pelo Blazers por opção própria. Ele não acredita que precise tomar parte em resoluções que cabem à direção da franquia e vai além: não quer ser responsável pelo futuro daqueles que, hoje, trabalham ao seu lado. Levantar um troféu podendo prejudicar um colega está fora de cogitação.

“Não estou disposto a sacrificar um companheiro de elenco para ser campeão. Ser justo com meus colegas significa mais do que poder dizer que ganhei um anel. Eu não conseguiria sentir-me bem, mesmo com um título, sabendo que fiz jogadores serem enviados para uma situação ruim e até posso ter prejudicado suas carreiras. Não vou carregar isso nas costas. Não vale a pena”, desabafou.

Lillard não acredita que o Blazers será campeão sem mudanças, mas faz um alerta: o time não pode fazer trocas simplesmente para não ficar parado. “Se vamos abrir mão da continuidade e entrosamento que temos, nós precisamos ter convicção de que isso nos fará capazes de bater de frente com qualquer adversário, em termos de talento. E, sejamos sinceros, isso é bem improvável”, finalizou.

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