Destaque macedônio no Eurobasket, Bo McCalebb descarta jogar na NBA

O Eurobasket deste ano apresentou a Macedônia ao seu improvável novo ídolo: o armador Bo McCalebb. O atleta norte-americano liderou a seleção do país na campanha até as semifinais do torneio, que incluiu vitórias sobre as poderosas Grécia e Lituânia. O time não conseguiu uma das duas vagas diretas nas Olimpíadas de Londres-2012, mas a […]

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O Eurobasket deste ano apresentou a Macedônia ao seu improvável novo ídolo: o armador Bo McCalebb. O atleta norte-americano liderou a seleção do país na campanha até as semifinais do torneio, que incluiu vitórias sobre as poderosas Grécia e Lituânia. O time não conseguiu uma das duas vagas diretas nas Olimpíadas de Londres-2012, mas a garantia de mais uma chance de classificação no Pré-Olímpico Mundial já foi motivo de festa para os torcedores.

Especificamente para o jogador, a competição serviu de vitrine para recolocá-lo no radar das equipes norte-americanas. No entanto, um retorno aos EUA não está em seus planos. “Não gosto muito da NBA. Quero crescer aqui na Europa”, afirmou McCalebb, que tem médias de 21.3 pontos, 3.0 rebotes e 3.8 assistências no torneio continental.

Formando da Universidade de Nova Orleans, o armador era considerado um prospecto com chances reais de ser draftado em 2008. Após não ter sido escolhido no recrutamento, ele foi para o outro lado do Oceano Atlântico, onde fez sucesso imediato. Suas ótimas atuações chamaram a atenção de dirigentes da Confederação de Basquete da Macedônia.

“Eu estava jogando na Sérvia no ano passado e recebi uma ligação perguntando se gostaria de atuar pela Macedônia. Só disse ‘sim’ e peguei um avião para Skopje (capital do país) no dia seguinte”, lembra McCalebb. Em um intervalo de 48 horas, o atleta de 26 anos foi naturalizado. O processo, que costuma durar entre três e seis meses, foi acelerado para que ele pudesse defender a seleção local o mais rápido possível.

Para Jonathan Givony, especialista em recrutamento e presidente do site DraftExpress, o atleta teria condições plenas de jogar no basquete profissional norte-americano, caso quisesse. “Está provado que ele é capaz de pontuar contra pivôs de nível de NBA e melhorou seu arremesso”, cravou o analista, que acompanha McCalebb desde os tempos de universitário.

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