Dikembe Mutombo: “Embiid tem chance de ser muito melhor do que eu”

Lendário pivô e membro do Hall da Fama admira jovem africano por mentalidade dominante

Fonte: Lendário pivô e membro do Hall da Fama admira jovem africano por mentalidade dominante

Nem todo mundo sabe, mas Dikembe Mutombo é muito mais do que um ídolo da NBA e integrante do Hall da Fama. O ex-jogador é um humanitário e embaixador global da liga que tornou-se “padrinho” do NBA Africa Game – que teve a terceira edição realizada no final de semana passado. Foi em uma dessas viagens por seu continente natal que o lendário pivô conheceu (e virou fã de) Joel Embiid.

“Conheço Joel desde que era criança, quando participou da primeira vez do projeto ‘Basquete sem Fronteiras’. Acompanhei sua carreira inteira e já avisei para muitos: da forma como ele progride e vem jogando, assim que ficar temporadas saudável, vai mostrar ao mundo que tem chance de ser muito melhor do que eu ou qualquer africano em atividade na NBA”, garantiu Mutombo, à revista Sports Illustrated.

Nos últimos meses, Embiid comemora o fato de iniciar uma offseason sem lesões e liberado pela junta médica do Philadelphia 76ers para treinar sem restrições. Ele vem aprimorando seu jogo nas férias e, animado, já falou que planeja ser MVP da próxima temporada. A postura do jovem camaronês constantemente “esbarra” na prepotência, mas é uma parte de sua personalidade que encanta Mutombo.

“Joel quer dominar jogos. Quer destruir seu oponente, envergonhá-lo, e isso é algo que adoro. Ele já é um jogador ofensivo melhor do que eu porque possui diversos movimentos que nunca tive. É um tipo de mistura de Hakeem Olajuwon e algum outro pivô. Esse menino tem todos esses recursos – e é esse conjunto que o faz o grande atleta que já é”, exaltou o quatro vezes eleito melhor defensor da liga.

Ser superado por outro jogador pode não ser visto como algo positivo, mas, para Mutombo, é a certeza de que sua missão está sendo cumprida. “Sendo só um dos primeiros africanos a jogarem na NBA, eu tenho a responsabilidade de assegurar que todos os garotos do meu continente que queiram jogar possam fazê-lo e até tenham a chance de atuar na liga. Meu desafio no basquete, no final das contas, sempre foi garantir que eu não fosse o último Mutombo”, explicou o veterano.

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