Dwyane Wade admite difícil adaptação no Cavs: “Ainda buscando meu ritmo”

Astro perdeu posição de titular após três atuações apagadas no início de temporada

Fonte: Astro perdeu posição de titular após três atuações apagadas no início de temporada

Dwyane Wade escolheu o Cleveland Cavaliers como seu time nesta temporada, mas a adaptação aos atuais tricampeões do Leste não tem sido simples. Nas três partidas iniciais da campanha, o titular converteu apenas sete arremessos em 25 tentativas de quadra e ainda não anotou dígitos duplos de pontuação pela nova equipe. O ala-armador admite que o início da segunda parceria com o ala LeBron James vem sendo mais complicado do que imaginava.

“Eu ainda estou tentando encontrar meu ritmo aqui. É uma situação muito diferente das outras em que já joguei. Tudo aconteceu muito rápido, mas, ao mesmo tempo, foi uma longa primeira semana de temporada para mim. Sou um jogador de ritmo, que sempre fez vários arremessos e era uma das duas primeiras opções ofensivas do time. Agora as coisas mudaram, então preciso descobrir meu espaço”, explicou o veterano, em entrevista após a derrota contra o Orlando Magic.

O início apagado de campanha pelo Cavs fez com que Wade procurasse o treinador Tyronn Lue nesta segunda-feira. Ambos tiveram uma conversa franca e, a pedido do jogador de 35 anos, ele passará a ser reserva para o retorno de J.R. Smith ao quinteto inicial. Uma atitude nobre, mas que não exime o treinador de sua missão de “integrar” um dos reforços mais importantes trazidos pela franquia.

“Nós temos que colocá-lo em posições onde fique mais confortável para agredir as defesas e buscar seus espaços. Nosso sistema ofensivo é diferente do que Dwyane está acostumado e isso demanda tempo. Não é um problema meu ou dele, mas de ajustes. É só seguir marcando bem e vamos trabalhar para que seu jogo ofensivo volte naturalmente”, concluiu Lue, apostando na pronta recuperação do veterano.

O ajuste de Wade em Ohio passa por uma questão tática, mas o ídolo acredita que o mais importante para que “entre nos eixos” será simplesmente ver a bola cair na cesta. “Eu não estou ‘forçando’ arremessos. Fiz passes, dei assistências e todos os tiros que tentei são aqueles que normalmente tento. Eles só não estão caindo. Mas ainda estou me adaptando. Você quer que tudo seja perfeito, acertar tudo, mas a verdade é que o basquete não funciona assim”, concluiu.

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