Joel Embiid teve uma noite para não esquecer tão cedo nesta quarta-feira. O pivô comandou o triunfo do Philadelphia 76ers contra o Los Angeles Lakers com a melhor performance de sua carreira e uma das melhores apresentações individuais da temporada: foram (dominantes) 46 pontos, 15 rebotes, sete assistências e sete tocos. Um desempenho que, segundo o próprio atleta, aconteceu ao natural.
“Eu só joguei basquete hoje e senti-me ótimo. Adoro Los Angeles, o Staples Center, então queria vir aqui e dar um show. Foi o que fiz. Pretendia ser agressivo desde o início e meu jogo acabou fluindo naturalmente. Essa é a minha nova mentalidade e agora mal posso esperar para manter essa pegada”, avisou o titular, conhecido por ter uma confiança que não o faz medir palavras.
Foi uma atuação fantástica para Embiid pontuando: converteu 14 de 20 arremessos de quadra, incluindo duas de três tentativas de longa distância, além de 16 dos 19 lances livres que cobrou. Os 46 pontos totais foram a maior marca de sua carreira, assim como as sete assistências e sete tocos. O técnico do Lakers, Luke Walton, rendeu-se ao adversário depois da partida.
“Ele é um problema. Joel é demais perto da cesta e um grande arremessador. Nós tentamos várias coisas diferentes para marcá-lo, mas você tem que tirar o chapéu para seu trabalho. Estava acertando chutes de média distância, iniciando o ataque deles com passes do garrafão e matando as bolas de três. Ele é realmente um problema”, reconheceu o treinador angelino.
Tudo indica que foi uma noite perfeita para Embiid, certo? Bem, não exatamente. O jogador de 23 anos admite que sentiu falta de uma “coisinha” que adora em quadra e poderia ter sido o toque final em uma performance sensacional. “Ah, eu acho que fiz um bom trabalho. É uma pena que não tenha nenhum trash-talker por aqui, mas, mesmo assim, foi divertido”, finalizou o pivô, com um sorriso no rosto.
