O mistério em torno de Markelle Fultz continua. O presidente e gerente-geral do Philadelphia 76ers, Bryan Colangelo, concedeu mais uma entrevista coletiva de mais perguntas e suposições do que respostas sobre a condição física do primeiro escolhido do draft do ano passado. Entre outras declarações, o executivo admitiu, pela primeira vez, que o armador pode não voltar a atuar nesta temporada.
“Sempre existe a possibilidade de que Markelle esteja em quadra em breve, assim como há chances de que não jogue mais nesta temporada. Enquanto não estiver preparado para ajudar o time, eu não posso estipular um prazo para seu retorno. Não posso dar um prazo porque simplesmente não sabemos qual é a resposta ainda”, reconheceu o dirigente, ainda envolto por tom de incerteza.
Fultz preocupa o Sixers, em especial, por sua irrisória mecânica de arremesso. Ele teria reformado sua forma de tiro durante a última offseason, influenciado por dores no ombro, e “destruiu” seu aproveitamento nas tentativas de qualquer ponto fora do garrafão. O jogador de 19 anos já voltou aos treinamentos em quadra, mas Colangelo revela que a questão da mecânica não parece ter sido resolvida.
“Markelle está treinando, com atividades limitadas, e já até impressiona em alguns aspectos. Mas, hoje, o alcance de seu arremesso é o garrafão. Ele ainda consegue acertar arremessos na área pintada consistentemente, mas você traça uma linha quando ele tenta arremessar do perímetro”, contou o dirigente, “desviando-se” ao máximo de perguntas sobre a mudança de mecânica do jovem.
Uma possível explicação para o enigmático arremesso de Fultz teria sido levantada pelo narrador da ESPN, Mark Jones. Ele disse que o treinador Brett Brown acredita que o comandado sofreria de efeitos psicossomáticos relacionados ao arremesso e dores no ombro – ou seja, ele tem um bloqueio mental ou conflito psicológico que impede-o de arremessar da forma correta novamente.
