O craque Manu Ginobili fez história na NBA nesta sexta-feira. O ala-armador de 40 anos completou 1.000 partidas disputadas com a camisa do San Antonio Spurs durante a vitória dos texanos sobre o Charlotte Hornets. Ele tornou-se, assim, apenas o terceiro atleta da franquia a alcançar a marca histórica – ao lado dos amigos Tony Parker (1.143) e Tim Duncan (1.392).
“Eu não costumo disputar partidas em dias seguidos ultimamente, mas, hoje, senti que precisava jogar. Não pela marca, mas porque estava desapontado com minha atuação na quinta. Necessitava da sensação de redenção ou simplesmente sentir-me melhor comigo mesmo”, contou o veterano, que anotou dez pontos, quatro rebotes e cinco assistências em 27 minutos.
Ginobili esteve próximo de anunciar a aposentadoria nas últimas duas offseasons, quando levou semanas conversando com a família antes de resolver continuar a carreira. O técnico Gregg Popovich celebrou a decisão e, sem surpresas, afirma querer a permanência do argentino no elenco enquanto possível. A surpresa, neste caso, é que ambos nem sempre se deram tão bem assim.
“No início, Manu fazia algumas coisas que considerava desnecessárias. Até que, um dia, ele chegou para mim e disse: ‘Eu sou Manu e isso é o que faço’. Desde então, para nós, ele tem sido o espírito e um tipo de pacificador desse time também. Eu o procuro quando quero me acalmar. Vê-lo em quadra faz eu sentir-me melhor”, declarou o treinador, em entrevista recente ao site SB Nation.
Ginobili ainda se tornou o primeiro jogador sul-americano a disputar 1.000 partidas na NBA e o 16º atleta da história a fazê-lo por uma única equipe. Além disso, com 727 vitórias, ele passa a ser dono do melhor aproveitamento de todos os tempos entre os jogadores que chegaram ao milésimo jogo. O veterano também precisa de só mais 33 roubos de bola para virar o maior “ladrão” da história do Spurs.
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