J.J. Redick: “Sempre penso como não conquistei um título com o Clippers”

Para experiente arremessador, equipe conhecida como “Lob City” falhou por atletas se deixarem ser incomodados uns pelos outros

Fonte: Para experiente arremessador, equipe conhecida como “Lob City” falhou por atletas se deixarem ser incomodados uns pelos outros

O Los Angeles Clippers está empolgado com a perspectiva de começar a próxima temporada como um dos favoritos ao título. No entanto, em um passado recente, a franquia também já esteve entre os contenders com o time conhecido como “Lob City” – elenco liderado pelos astros Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan. Uma equipe que, até hoje, deixa a sensação de chance perdida em J.J. Redick.

“Fico olhando para trás sempre e pensando como não conseguimos conquistar um título. Nós, os atletas, temos consciência de que ‘ferramos’ com uma oportunidade enorme de sermos campeões. Tínhamos chances reais de ganhar tudo, mas havia essas pequenas ‘rachaduras’ no grupo que sinto nunca termos tratado com devida seriedade”, contou o ala-armador, em participação no podcast “The Lowe Post”.

As tais rachaduras citadas por Redick são, certamente, os reportados problemas de relacionamento dentro do elenco. Rumores sempre circularam sobre um desgaste entre os jogadores, que cresceu com o passar dos anos, especialmente relacionado ao conhecido alto nível de cobrança de Chris Paul com os seus colegas. Redick não detalha as complicações, mas julga que também não contribuiu para atenuá-las.

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“Já conversei com muitos ex-companheiros desde então. Eu falei com Doc Rivers e acertamos algumas diferenças. Gravei um podcast com Chris e falamos até mais de uma hora sobre esses tempos. Refleti bastante sobre tudo o que aconteceu naquele time. Se pudesse voltar atrás, eu faria muitas coisas de forma diferente – individual e coletivamente”, reconheceu o veterano, deixando claro ter arrependimentos.

Redick admite que o Clippers do “Lob City” nunca teve a camaradagem interna que espera-se de uma equipe de sucesso. Mas o maior entrave daquele time não foi a falta de amizade, mas como os jogadores passaram a enxergar os companheiros, muitas vezes, como obstáculos. “Acho que, no fim das contas, simplesmente não fizemos um bom trabalho em evitar que fossemos incomodados uns pelos outros”, lamentou o arremessador.

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