O Golden State Warriors pode não ter sido pentacampeão, mas dominou a NBA nas últimas cinco temporadas: chegou às finais em todas as campanhas e levou o título três vezes. Mas, com o trauma da recente derrota para o Toronto Raptors e uma offseason crítica pela frente, a impressão geral parece ser que o reinado do time acabou. O elenco de Oakland, porém, tem pensamento bem diferente.
“Nós ficaremos pensando nessa derrota por algum tempo. É duro. Mas, conhecendo o DNA e caráter desse grupo de atletas, não apostaria contra nós voltando às finais na próxima temporada e adiante. Então, estou realmente orgulhoso da forma como lutamos até o fim. Esses últimos cinco anos foram incríveis e, definitivamente, não acho que seja o fim”, sentenciou Stephen Curry, após o sexto jogo das finais.
Um desmanche no Warriors é uma perspectiva muito realista, analisando sua folha salarial e o mercado. O astro Klay Thompson, além dos pivôs DeMarcus Cousins e Kevon Looney, serão agentes livres dentro de dez dias. O craque Kevin Durant também deverá estar livre no mercado, dependendo da decisão de exercer cláusula de extensão no valor de US$31.5 milhões para a próxima temporada.
“Eu acho que todos estão pensando que esse é o fim para nós. Isso simplesmente não é inteligente. A jornada ainda não acabou. Nós perdemos uma temporada – e claramente não era nosso ano –, mas é assim que funciona mesmo. Estou ouvindo esses comentários fatalistas, de que foi bom enquanto durou, mas não vejo assim. Podem esperar. Nós voltaremos!”, assegurou o ala-pivô Draymond Green.
De fato, o Warriors dá sinais claros de querer a permanência dos dois atletas mais importantes de sua lista de agentes livres: as propostas de extensão de contrato para Thompson e Durant já estariam preparadas. Se ambos vão aceitar – ou se Cousins e Looney também estão nos planos – é incerto. O técnico Steve Kerr, de qualquer forma, já se contenta com tudo o que viveu com a base tricampeã.
“É difícil definir em palavras o que sinto por essa equipe. O que eu testemunhei nos últimos anos foi uma incrível combinação de talento, caráter e comprometimento. É algo que não se vê sempre e acho que ficou claro pelo modo como competiram nos playoffs. Tive muita sorte de ser o treinador desse grupo e não dá para descrever a minha gratidão por ter estado nessa posição”, concluiu o treinador.
