Jumper Brasil Discute – Basquete Nacional

Integrantes do site opinam sobre situação e futuro da modalidade no país após Rio-2016

Fonte: Integrantes do site opinam sobre situação e futuro da modalidade no país após Rio-2016

Brasil Rio-2016

A seleção brasileira não conseguiu. Com duas vitórias em cinco partidas, a equipe do técnico Rubén Magnano não foi além da fase de grupos no torneio olímpico e despediu-se precocemente do Rio-2016. O sonho de uma medalha, que chegou a ser forte em alguns momentos, acabou bem cedo. E agora, de onde partimos e para onde vamos?

O Jumper Brasil convoca cinco de seus integrantes e abre espaço para um debate sobre o presente e o futuro do nosso basquete. Como melhorar a qualidade da modalidade no país após os Jogos Olímpicos? E que tipo de “marco” representa as Olimpíadas, afinal? Nosso pessoal opina – e aguardamos seus comentários também:

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1- A seleção brasileira de basquete foi eliminada na primeira fase das Olimpíadas. O que deu errado desta vez para nossa seleção?

Gabriel Farias – O grupo não era dos mais favoráveis, com cinco boas seleções para quatro vagas. A seleção brasileira recuperou a condição de enfrentar qualquer adversário, e poderia tanto ganhar os cinco jogos quanto vencer apenas a Nigéria. Durante os jogos, a defesa no perímetro foi falha e colocou o Brasil em situações difíceis durante toda a competição. Apesar da épica vitória sobre a Espanha nos últimos segundos, a equipe de Ruben Magnano não se sente à vontade na hora de fechar as partidas.

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Gustavo Lima – Mais uma vez, o Brasil pecou nos momentos decisivos das partidas. Responsabilidade dos jogadores e do treinador Rubén Magnano. O Brasil mostrou despreparo técnico e mental tanto para iniciar bem quanto para finalizar as partidas. Poderíamos perfeitamente ter batido a Croácia e a Argentina. Sinceramente, não devemos nada às quatro seleções que se classificaram no grupo, tanto que derrotamos a mais forte delas (Espanha). O Brasil desperdiçou uma chance de ouro para trazer o basquete de volta ao gosto popular.

Gustavo Freitas – Várias coisas. Acho que, principalmente a insistência em jogar com uma formação alta, quando alguns adversários apostavam em times baixos, foi um dos problemas graves. É não enxergar o que está acontecendo ao seu redor. O jogo contra a Argentina é um exemplo claro disso. A convocação também ficou a desejar. Eu sei que Anderson Varejão e Tiago Splitter estavam machucados, mas era realmente necessário levar um terceiro armador, sendo que ali estavam Leandrinho e Benite? Eu sei que esses dois jogam em posição diferente, mas em algum ponto da carreira foram armadores. Faltou, por fim, utilizar mais Nenê e Augusto Lima no ataque. Não ao ponto de o time ficar unidimensional, mas para fazer o outro time dobrar mais, abrir espaços e fazer o adversário “gastar” mais as faltas.

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Vinicius Donato – Existe um lado otimista, se olharmos os resultados. O Brasil esteve próximo de vencer quase todas as partidas e faltou, no geral, alguém para assumir a responsabilidade de fechar esses jogos. E se não entregássemos de bandeja aquela partida para a Argentina, poderíamos chegar bem mais longe. Mas a realidade é outra, e bem mais dura. O Brasil ficou em quinto lugar de um grupo que só teve a Espanha avançando às semifinais. Estávamos em casa e tínhamos a vaga nas mãos em certo ponto. Fora o passeio que tomamos da Lituânia, uma equipe que sofreu alguns passeios posteriormente na competição.

Ricardo Stabolito Jr. – Do ponto de vista dos resultados, nada. Nós tínhamos um grupo complicado, vencemos duas partidas e tivemos chances de vitória em todas as outras. Eram cinco times para quatro vagas desde o começo, então o resultado foi natural. Do ponto de vista de performance, eu acho que muita coisa. Para ser sucinto, o Brasil não pareceu um time particularmente bem treinado.

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2- Quais jogadores você destacaria positivamente nesta campanha? Houve decepções?

Gabriel Farias – Nenê foi o grande jogador da seleção brasileira durante os Jogos Olímpicos. Com as ausências de Tiago Splitter e Anderson Varejão, o pivô dominou o garrafão ofensivo e defensivo, batendo de frente com grandes nomes da posição. Pode ter faltado técnica, mas Nenê foi gigante na atitude, trouxe a torcida para a quadra e não se escondeu. Apesar de reservas, Raulzinho, Giovanonni, Benite e Felício contribuíram muito mais que o esperado durante as rotações e merecem créditos. Leandrinho não se encaixou no sistema de muitas mudanças e jogo coletivo no “5 contra 5”. seus melhores momentos foram quando a partida permitiu que o ala mostrasse sua qualidade na individualidade. Rafael Hettsheimeir teve uma grande oportunidade nas ausências de Varejão e Splitter, mas não mostrou porque foi escolhido por Magnano como titular.

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Gustavo Lima – Nenê foi o grande destaque do Brasil e um dos melhores jogadores do torneio. Chamou a responsabilidade e exerceu bem o papel de líder da seleção brasileira. O incansável Alex foi outro jogador com bom rendimento, apesar do lance em que se precipitou e tentou ser herói contra a Argentina. As decepções para mim foram Leandrinho, considerado nosso melhor arremessador, que teve um desempenho pífio nas bolas de três pontos (14% de aproveitamento), e Marquinhos, talvez o principal jogador atuando no país nos últimos anos, que simplesmente sumiu em alguns jogos.

Gustavo Freitas – De cara, acredito que tenham sido Nenê, Alex, Augusto Lima e Vitor Benite. Do outro lado, faltou um pouco do Leandrinho, exceto em determinados momentos. Raulzinho precisa evoluir e rápido em como pensar o jogo. Ele corre ou pensa. Os dois, ele não faz bem, embora seja ótimo defensor.

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Vinicius Donato – Destaco as atuações de Nenê que, apesar de não terem dado a classificação ao Brasil, resgataram (ou construíram) o prestígio dele com o torcedor. Guilherme e Benite superaram as minhas expectativas. Rafael Hettsheimeir deveria ser o nosso “quatro aberto”, aquele jogador de garrafão que abre e mata a bola de três pontos, mas não funcionou. Leandrinho foi muito inconstante e o Brasil precisava que ele fosse o grande jogador dessa equipe ao lado de Nenê.

Ricardo Stabolito Jr. – Nenê é o nome óbvio que vem à cabeça. A forma como ganhou a torcida após sua história conturbada com a seleção foi a grande história do basquete brasileiro no Rio – infelizmente, abafada pela eliminação precoce. Alex é sempre um destaque entre os veteranos, enquanto Vitor Benite e Augusto Lima finalmente se consolidaram como peças para o futuro da seleção.

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3- Como você avalia o trabalho do técnico Ruben Magnano nestas Olimpíadas e durante todo o tempo em que esteve no cargo?

Gabriel Farias – Magnano teve êxito incontestável nas primeiras duas partes de seu projeto. Reuniu um grupo, levou a seleção brasileira de volta aos jogos olímpicos e manteve seu time no nível de competição necessário para desafiar outras potências do basquetebol, assim como esperávamos há anos. Porém, o trabalho começou a cair com a pífia participação na Copa América 2015 e desentendimentos com atletas da NBA por conta da antiga história de dispensa. Magnano convocou uma EQUIPE para os jogos olímpicos com a intenção de rodar todos os atletas durante as partidas. A estratégia permitiu ao técnico explorar cansaços dos adversários e mudar o rumo de partidas com diferentes formações. Por outro lado, a estratégia tirou o ritmo dos atletas, e causou o efeito de “esquecer” jogadores no banco de reservas em momentos importantes.

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Gustavo Lima – Não gostei do trabalho do Magnano no Rio. Errou diversas vezes em escalações e rotações. Nenê marcando Nocioni contra a Argentina? A segunda unidade joga bem, e o que o Magnano faz? Mantém a formação que foi mal em quadra. Nada contra o Rafa Luz, mas qual a razão para levar um jogador que mal entrou em quadra no torneio? No geral, o trabalho do Magnano é bom, inegavelmente. O Brasil voltou a ser respeitado pelos adversários nos últimos anos, apesar do fiasco com o time B na Copa América de 2013.

Gustavo Freitas – Difícil avaliar só por conta das Olimpíadas. Se for pelo resultado, foi ruim. Se for pela forma que jogou, mediano. Como citei na primeira pergunta, alguns erros foram determinantes para a eliminação. Mas no geral, desde a sua chegada, eu acho que o Brasil evoluiu muito. Passou de uma seleção que não se classificava para as Olimpíadas para um grupo que tinha em mente brigar pelos cinco primeiros lugares em todas as competições que entrou. Não deu nas Olimpíadas, mas eu diria que o trabalho é satisfatório. Magnano não é um cara que a CBB achou na esquina. É um campeão olímpico e isso precisa ser respeitado.

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Vinicius Donato – O trabalho de Magnano foi bom até as Olimpíadas, especialmente se lembrarmos que a seleção andava um pouco sem prestígio, com seus principais jogadores priorizando a NBA. Compramos a vaga para o Mundial-2014 e acabamos tendo um bom desempenho. Já a participação nesses Jogos Olímpicos é pra esquecer. Fosse qualquer outro técnico com menos história, seria massacrado, mas tal histórico fez com que ele fosse apenas criticado. A atuação dele contra a Argentina foi crucial para nossa derrota. Ali, errou seguidamente na rotação e estratégia de jogo.

Ricardo Stabolito Jr. – O trabalho de Magnano, como um todo, foi muito bom até o Rio de Janeiro. Voltamos às Olimpíadas e, mais importante, ao mapa do basquete mundial. Seu trabalho nas Olimpíadas foi ruim e caótico: incompreensíveis rotações (ápice para o jogo contra a Argentina), ataque terrivelmente estagnado, as suicidas trocas defensivas e pouca inspiração em momentos decisivos. Quanto mais penso, menos gosto.

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4- Você manteria Magnano à frente da equipe? Em caso de mudança, é melhor trazer outro técnico estrangeiro ou temos uma boa opção dentro de casa?

Gabriel Farias – O trabalho de Magnano foi feito, em todas as partes. Dessa forma, fica mais justo decidir se o argentino deve permanecer ou não. Particularmente, eu manteria o treinador, a não ser que seu relacionamento com a atual geração esteja desgastado. Se esse for o caso, aceitaria sem reclamações uma mudança no comando técnico. Quanto à contratação de um novo estrangeiro, acho que José Neto e Demétrius Ferraciú, integrantes da comissão técnica brasileira nas olimpíadas, podem dar continuidade ao trabalho de Magnano com qualidade e, se necessário, promover uma renovação no elenco visando à Copa do Mundo 2019 e aos Jogos de Tóquio 2020.

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Gustavo Lima – Acho que o ciclo do Magnano à frente da seleção acabou. Ele foi importante para que o Brasil voltasse a ser competitivo no cenário internacional. O quinto lugar em Londres e na última Copa do Mundo são elogiáveis, apesar do gostinho de que poderia ter ido mais longe. Mas agora, com a renovação do elenco pedindo passagem, penso que o mais correto seria trazer uma mente nova para o comando da seleção, seja estrangeiro ou brasileiro. Temos bons técnicos no país, como José Neto e Gustavo de Conti (auxiliares de Magnano), que podem perfeitamente conduzir o novo ciclo.

Gustavo Freitas – Manteria, sem pensar muito.

Vinicius Donato – Não manteria Magnano no comando da seleção. Precisamos começar um novo ciclo e trabalhar jovens atletas. Magnano é um campeão olímpico e pode estar no comando de uma equipe madura, pronta para disputar títulos expressivos. Sobre a nacionalidade do treinador, é claro que contar com um grande nome estrangeiro é a melhor opção. Entretanto, se não houver investimento na base e condições de trabalho, além do comprometimento dos atletas, de nada adiantaria importar alguém.

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Ricardo Stabolito Jr. – Não. A performance em declínio em quadra, mais do que os resultados, prova que o ciclo terminou. E, diferente do que pode-se imaginar, Magnano sairia com a sensação de dever cumprido. O ideal sempre é trazer um grande nome internacional para seu lugar, visto a situação interna do nosso basquete, mas acho que a tendência é um dos atuais assistentes assumir – Neto, Demétrius ou de Conti.

 

5- O site oficial da Liga Nacional de Basquete postou uma carta aos basqueteiros afirmando que “Essa Seleção merecia. Essa geração merecia”. Você acredita que uma geração que ficou marcada por inúmeros pedidos de dispensa nos últimos anos merecia melhor resultado?

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Gabriel Farias – Não. Eu acredito que a Seleção Brasileira alcançou o resultado que merecia. A meu ver, a quinta colocação no grupo B com duas vitórias foi um resultado normal, principalmente com a seleção jogando no mesmo nível das finalistas europeias e de um time marcado pelo título olímpico em 2004. Se o Brasil merecia mais que qualquer um desses times, não mostrou em quadra.

Gustavo Lima – A geração merecia porque, em várias oportunidades, foi criticada injustamente. Boa parte do público, influenciada pelo nacionalismo exacerbado do nosso maior nome no esporte (Oscar Schmidt), virou as costas para os caras da NBA que não disputaram algumas competições por questão da falta do bendito seguro, do mercado de agentes livres da NBA e de divergência política com a CBB. Considerei uma sacanagem, por exemplo, quando o público vaiou Nenê e Leandrinho no NBA Global Games de 2013, realizado no Rio de Janeiro. Quem merece vaia é a turma incompetente que comanda a CBB. Uma pena Anderson Varejão e Tiago Splitter não disputarem a olimpíada por conta de lesões. Era a última chance dessa geração angariar um resultado expressivo.

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Gustavo Freitas – É complicado tocar nesse assunto. Antes de qualquer coisa, eu acredito no profissionalismo. O sujeito é pago para jogar pelo time e, em momentos cruciais, precisa pedir dispensa. Não tenho o menor problema com isso. Exemplo disso é o Cristiano Felício, que vislumbrava um futuro melhor no Chicago Bulls e, aparentemente, terá. Deu “sorte” com a contusão de Varejão, mas ele não seria chamado se não tivesse talento. Por fim, eu acho que esse grupo merecia sorte melhor. Merecia ir mais longe, sem dúvida alguma.

Vinicius Donato – Tenho a nítida impressão que as olimpíadas serem disputadas no Rio de Janeiro foi o fator responsável por alguns atletas voltarem as atenções para a seleção brasileira. Parece que virou peça de barganha, e isso fortaleceu essa geração de uns anos pra cá, com resultados aparecendo. Mas quando vejo algumas histórias de como certos atletas/equipes chegaram à conquista de uma medalha olímpica, não consigo concordar com a frase. Talvez uma parte deste elenco até merecesse ir um pouco mais adiante, só que nada além do nosso próprio desempenho e bastidores nos colocou na situação em que estamos.

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Ricardo Stabolito Jr. – Sim. Alguns atletas forma achincalhados injustamente nos últimos anos, outros tiveram extensos serviços prestados à seleção em um período em que o basquete brasileiro parecia falido. Despedirem-se sendo considerados um “vexame” pela (palavras não definem) Veja não é um fim justo para ninguém.

 

6- O que esperar do basquete brasileiro, masculino e feminino, para os próximos anos?

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Gabriel Farias – O basquete masculino está no caminho certo, recuperou prestígio e qualidade a partir de um trabalho planejado em todos os níveis de formação até o time principal. Se necessária, a renovação poderá ser conduzida de forma natural, sem prejudicar os resultados. O basquete feminino se encontra em situação mais delicada. Os elogios ao planejamento masculino não se repetem no feminino, que, apesar de dominante na América do sul, não faz frente aos times dos outros continentes.

Gustavo Lima – Vai ser um período complicado. Acho que a situação é mais grave no feminino. Pela falta de apoio no país e porque jogadoras do quilate de Érika e Adrianinha deram adeus à seleção por conta da idade. O masculino tem uma boa safra pedindo passagem – Raulzinho, Benite, Ricardo Fischer, Augusto Lima, Cristiano Felício, Lucas Dias, Bruno Caboclo, Lucas Bebê, entre outros.  Mas para termos condições de brigar com as grandes potências do basquete, temos que investir na base. É triste ler que a CBB cancelou os torneios de base em 2016 e não tinha dinheiro para as passagens das duas seleções brasileiras Sub-18 para a disputa de suas respectivas Copas Américas. Se a Liga Nacional de Basquete (LNB) não tivesse entrado em cena, não teríamos disputado as competições. Uma vergonha. A má gestão impera na CBB há não sei quanto tempo. Muda o comando e a situação continua no vermelho. O caminho mais correto a ser seguido é a LNB assumir a gestão do nosso basquete. O NBB melhora a cada edição, tanto que até uma parceria com a NBA foi firmada recentemente. A CBB já mostrou em diversas oportunidades a sua incompetência. Se o futuro do nosso basquete depender deles estamos lascados.

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Gustavo Freitas – O masculino, eu acho que precisa aumentar o nível das competições de seus atletas. Não é tão difícil. Os melhores precisam aprender no basquete europeu a parte tática da coisa. Precisam evoluir em vários aspectos. Acredito que temos uma base a ser formada para os próximos ciclos olímpicos, mas mais que isso, existe talento. Não podemos ser imediatistas e, do nada, jogadores com futuro acabam sendo “queimados” por resultados. Precisa haver um pouco de paciência e, principalmente, estrutura. Melhorar os torneios, especialmente a base, é um ponto. Sobre o feminino… vespeiro. Claro que existem bons nomes, mas precisa imediatamente de um torneio com mais do que seis equipes. Precisa colocar ali um técnico respeitado. Foi uma vergonha o que fizeram com o Antônio Carlos Barbosa. Ele desenhava uma jogada e elas faziam outra. Aqui, a solução é trazer alguém com gabarito, com experiência. Alguém que não tenha nada a ver com o que está aí. Um estrangeiro (americano, de preferência) seria uma ótima pedida.

Vinicius Donato – Precisamos de mudança. A palavra de ordem deveria ser “renovação”. Investir em intercâmbio, fortalecer a base e melhorar as competições. Há algum tempo, o basquete disputava com o vôlei a preferência como o segundo esporte mais popular do país. Hoje, sinceramente, não sei qual posição o basquete ocupa nesse ranking. Perdemos visibilidade e prestígio. A recente parceria com a NBA é um bom sinal e espero poder ver resultados concretos logo. E repito: precisamos de renovação, dentro e fora das quadras.

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Ricardo Stabolito Jr. – Não faço ideia. A CBB, sabemos, joga contra e trabalha para nosso atraso. O basquete masculino vai passar por uma reformulação profunda e, como sempre, há peças em que apostamos que não vão funcionar. Nem sabemos se Magnano será o treinador, né? Mas isso é um cenário otimista perto do basquete feminino: minha impressão é que ele morreu e precisa de um tratamento de choque para ser reanimado.

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