A temporada do Los Angeles Lakers começou cercada de expectativas, mas, até agora, esse entusiasmo não se refletiu em resultados. O time liderado por LeBron James e reforçado de vários veteranos sofreu derrotas nos dois primeiros jogos da campanha. O torcedor nunca espera ou quer os resultados negativos, mas o ala vê a situação com naturalidade diante de um elenco que acaba de ser formado.
“Adquirir entrosamento não é algo fácil. Essa química não se desenvolve tão rápido quanto vocês gostariam. Eu sempre utilizo a metáfora da refeição instantânea para explicar: não são três minutos no micro-ondas e está pronto. As coisas não são tão rápidas assim. Leva tempo para que possamos fechar o olho e saber, exatamente, onde nosso companheiro estará em quadra”, argumento o astro de 33 anos.
As derrotas do Lakers, pelo menos, aconteceram para dois oponentes fortes e que deverão estar nos playoffs em 2019: Portland Trail Blazers atuando no Oregon e Houston Rockets, atual vice-campeão do Oeste, em Los Angeles. Por mais que a equipe ainda esteja longe do ponto ideal, LeBron vê a postura do elenco nas duas partidas como um sinal muito otimista projetando em longo prazo.
“Eu gostei de como lutamos e competimos nesses jogos. Há pontos positivos, sem dúvidas. Mas todos precisam ter muita paciência aqui dentro, simplesmente para que possamos conhecer uns aos outros – em que cada um dos seus colegas é bom e o que pode-se melhorar”, avisou o craque, que já viveu um início de temporada com resultados ruins chegando a um novo time em 2010, no Miami Heat.
Outro dos veteranos do elenco, Rajon Rondo concorda com a abordagem do novo companheiro de time. O experiente armador acredita que a paciência para que se crie entrosamento é reflexo de um grupo de atletas que, pelas alterações sofridas na offseason, ainda precisa se conhecer. E, para isso, é preciso respeitar o tempo de adaptação e desenvolvimento de cada jogador.
“Não se pode ficar muito empolgado com as vitórias ou muito desanimado com as derrotas. É preciso seguir evoluindo como um grupo, mas cada jogador tem o seu próprio ritmo. Temos que identificar os pontos fortes e fracos para utilizar isso em quadra e alcançar nosso melhor. Nós temos que ser pacientes como professores, pois cada aluno aprende de forma diferente”, sintetizou Rondo.
