Locaute – David Stern nega racha entre donos das equipes

O locaute da NBA, que já dura 75 dias, ganhou mais um capítulo nas últimas horas. O comissário da NBA, David Stern, negou uma informação passada pelo armador Derek Fisher, presidente do Sindicato dos Jogadores, de que há um racha entre os donos das equipes quanto a alguns pontos do novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). […]

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O locaute da NBA, que já dura 75 dias, ganhou mais um capítulo nas últimas horas. O comissário da NBA, David Stern, negou uma informação passada pelo armador Derek Fisher, presidente do Sindicato dos Jogadores, de que há um racha entre os donos das equipes quanto a alguns pontos do novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA).

Nessa quinta-feira, Fisher mandou um e-mail a todos os seus colegas pedindo mais união entre a classe e revelando que o insucesso do encontro realizado há três dias foi causado por um desentendimento entre alguns proprietários de franquias. 

Stern desmentiu Fisher e revelou que a grande maioria dos donos de equipes são de fato a favor de um teto salarial rígido, medida que os jogadores não aceitam de forma alguma. Esse é o ponto mais polêmico do CBA e que estaria emperrando o fechamento do acordo. 

Segundo o repórter Dave McMenamin, da ESPN americana, as partes estavam próximas de se chegar a um acordo na última terça-feira quando os cartolas Dan Gilbert (Cleveland Cavaliers) e Robert Sarver (Phoenix Suns) teriam ficado insatisfeitos com alguns pontos do novo CBA. Outros dois dirigentes, James Dolan (New York Knicks) e Jerry Buss (Los Angeles Lakers) teriam se irritado com a postura radical de Gilbert e Sarver.

O próprio Dan Gilbert usou a sua conta pessoal no Twitter para desmentir o repórter da ESPN. O dono do Cavs ainda foi irônico em sua mensagem: “alguns desses blogueiros da NBA inventam coisas e tentam enganar os seus leitores com suas ficções. Triste e patético”.

Entenda o impasse

O último Acordo de Negociações Coletivas (CBA) expirou no dia 30 de junho e as partes envolvidas (Sindicato dos Jogadores, proprietários das franquias e a própria NBA) precisam fechar um novo acordo para encerrar o locaute. Os donos das equipes, insatisfeitos com as perdas acumuladas nos últimos anos, querem cortar gastos. Eles pretendem reduzir os salários dos jogadores em 30% e impor um teto salarial mais rígido.

Os cartolas não abrem mão de um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às 30 equipes da Liga uma possibilidade igual de ser lucrativa e brigar pelo título. Em contrapartida, os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução drástica dos salários.

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