“Não preciso ter a bola nas mãos para causar impacto em jogos”, garante Westbrook

Recém-chegado ao Rockets, craque minimiza preocupações sobre encaixe de “dupla de MVPs” que formará junto a James Harden

Fonte: Recém-chegado ao Rockets, craque minimiza preocupações sobre encaixe de “dupla de MVPs” que formará junto a James Harden

Um novo capítulo agora começou oficialmente na carreira de Russell Westbrook. Novo reforço do Houston Rockets, o astro foi apresentado pela equipe texana e deixa para trás mais de uma década de idolatria no Oklahoma City Thunder. A saída da única equipe que havia defendido na NBA foi duríssima, mas, ao mesmo tempo, a opção por voltar a jogar com James Harden foi quase automática.

“Nós somos amigos há muito tempo. Todos sabem que jogamos juntos no Thunder, mas nos conhecemos desde os 10 anos. Sei que James é um cara persistente, que não desiste. Já estávamos conversando ao longo da temporada e sempre quisemos atuar juntos novamente, então foi um processo fácil para mim. Foi uma decisão nada difícil vir para cá”, contou o armador de 30 anos, em entrevista coletiva.

Se a amizade entre Westbrook e Harden está acima de qualquer suspeita, a forma como os dois vão se encaixar no mesmo time é muito mais duvidoso. Analistas e torcedores “quebram a cabeça” projetando como dois dos atletas que mais ficam com a bola nas mãos na liga poderão atuar juntos. O Rockets está otimista e, logicamente, o ex-MVP da liga está pronto para fazer a parceria funcionar.

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“Nós temos um objetivo final em comum: conquistar o título. E, para isso, sabemos que é preciso sacrificar uma parte do seu jogo. Sabemos o que temos a fazer. Não estou preocupado e sei que James também não está. Eu sei atuar sem a bola nas mãos e não preciso tê-la para causar impacto em jogos. Posso fazer muito mais coisas em quadra para termos melhores chances de vencer”, assegurou.

Westbrook encontrará, em quadra, uma situação de jogo bem diferente dos tempos de poucos arremessadores no Thunder. O espaçamento ofensivo é uma das bases do trabalho do técnico Mike D’Antoni, o que costuma abrir alas para que atletas agressivos como o craque agridam o garrafão adversário constantemente. Ele consegue enxergar-se como uma adição natural nessa filosofia de jogo.

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“A quadra espaçada me dá oportunidade de infiltrar, atacar a cesta, passar a bola. Defensivamente, poderei trocar marcações e pegar muitos rebotes para puxar os contra-ataques. Acho que o estilo de jogo aqui é ótimo e estou ansioso para fazer parte disso, ter todos esses chutadores ao meu redor”, apostou o armador, que registrou médias de triplo-duplo nas últimas três temporadas.

Mas, nessa nova fase da carreira, Westbrook não pretende só provar que pode se encaixar. Ele quer provar, agora fora dos limites de Oklahoma City, que a imagem de jogador antipático e individualista não passa de uma impressão. “Quero mostrar que sou um cara legal também. Só que, quando começa o jogo, vou competir. Eu entro para ganhar, não importa o que pareça no fim”, concluiu o novo Rocket.

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