O novo gerente-geral do Detroit Pistons, Troy Weaver, terá muitas decisões e trabalho a fazer para revitalizar a equipe a partir da próxima offseason. Uma das dúvidas em relação ao elenco era sobre a permanência dos dois principais atletas da equipe: os veteranos Blake Griffin e Derrick Rose. Em sua apresentação, o executivo tratou de deixar claro que ambos fazem parte dos planos da franquia.
“Eu estou animado por ter a oportunidade de trabalhar com Blake. Sei que ele está ansioso para voltar às quadras e, após ter atuado tão pouco na última temporada, mostrar a todos que tipo de jogador é. Enquanto estiver com nosso uniforme e sob contrato, Blake é um atleta com quem quero trabalhar na reconstrução da equipe. Está, definitivamente, em nossos planos”, assegurou o dirigente recém-chegado.
Griffin é o maior ponto de interrogação do Pistons, com contrato que garante-lhe quase US$37 milhões em salários para a próxima temporada e ainda uma cláusula de extensão automática a seguir. Depois de ter sido eleito para um dos quintetos ideais da liga em 2019, o astro de 31 anos disputou só 18 jogos nessa temporada, passou por duas cirurgias no joelho e teve os piores números da carreira.
A situação de Rose é bem menos complicada. Descrito por Weaver como um atleta de grandes momentos tentando reconstruir a carreira, o armador de 31 anos tem vínculo garantido de US$7.7 milhões até o fim da próxima temporada. O MVP mais jovem da história da liga esteve presente em 50 jogos do time nessa campanha, angariando 18.1 pontos e 5.6 assistências – líder da equipe nos dois quesitos.
“Temos dois veteranos com histórico de lesões, mas ansiosos para restaurarem as suas carreiras. Estamos empolgados para que Blake e Derrick estejam saudáveis e ajudando-nos a seguir adiante. Sentimos que temos uma boa combinação entre os jovens do elenco e esses dois pilares, mas, obviamente, há muito trabalho a fazer no draft e no período de agência livre”, avaliou o novo GM.
O Pistons foi eliminado dessa temporada, sem sequer ser convidado a participar da reta final em Orlando, com um decepcionante recorde de 20 vitórias em 66 jogos. A equipe classificou-se para os playoffs apenas três vezes nos últimos 12 anos – sendo que, em todas as oportunidades (2009, 2016 e 2019), terminou “varrida” já na primeira rodada do mata-mata.
