Os coadjuvantes – San Antonio Spurs dos anos 2000

Michel Moral analisa jogadores que tiveram parte importante nos títulos da equipe do Texas da primeira década do milênio

Fonte: Michel Moral analisa jogadores que tiveram parte importante nos títulos da equipe do Texas da primeira década do milênio

Essa é mais uma edição da série de postagens que o Jumper Brasil vem apresentando semanalmente sobre os coadjuvantes de times que foram campeões ao longo da história. Hoje, vamos falar de uma das gerações mais longevas da história do basquete: o San Antonio Spurs.

San Antonio Spurs

Títulos: 5
Participação em playoffs: 39
Melhores jogadores da franquia: Tim Duncan, David Robinson, George Gervin, Tony Parker e Manu Ginobili.

O “interminável” Spurs

Publicidade

Quando se pensa em San Antonio Spurs, logo se vem à mente palavras como regularidade, longevidade, estabilidade, durabilidade, ou qualquer outro termo que nos remeta a algo de longo prazo. Isso, claro, graças ao grande trabalho desenvolvido nas últimas duas décadas pelo técnico Greg Popovich, que coincide com a trajetória do maior ala-pivô de todos tempos, Tim Duncan. É bem verdade que há 23 anos não conseguimos desassociar os playoffs da NBA do time de San Antonio. A última vez que o Spurs não se classificou para a pós-temporada aconteceu em 1997. Porém, engana-se quem acredita que essa constância faz parte apenas da história recente da franquia.

Esse histórico de competitividade começou logo no ano de estreia da franquia, com a compra do Dallas Chaparrals, time da que migrou da ABA (American Basketball Association) para a NBA com um dos melhores jogadores de todos os tempos em seu elenco: George Gervin. O “homem de gelo”, como foi apelidado, jogou em San Antonio por nove temporadas, até 1984-85. Depois disso, durante a década de 90, David Robinson foi o grande expoente do time. Por fim, já nos anos 2000, Tim Duncan não só foi o líder da equipe, como também se tornou o maior jogador da história do Spurs. Portanto, essas três gerações de jogadores foram responsáveis por manter o retrospecto da franquia ao longo de aproximadamente quatro décadas.

Publicidade

Muito pouco se fala que dos 43 anos de existência da franquia (1977-2020), em apenas quatro oportunidades o time não disputou os playoffs, que aconteceu nos anos de 1984, 1987, 1989 e 1997. Isso quer dizer que o Spurs mantém um aproveitamento incrível de 90% de aparição na fase decisiva. Para se ter uma ideia, a porcentagem das duas franquias mais vitoriosas da história da liga, Boston Celtics e Los Angeles Lakers, é de 79% e 83%, respectivamente. Não bastasse isso, o Spurs ainda tem a melhor porcentagem de vitórias em temporada regular dentre todas as franquias da NBA, com 61,8%.

As conquistas dos anos 2000

2002-03

Geralmente, as pessoas costumam colocar o Pistons como algoz do poderoso Los Angeles Lakers de Shaquille O’Neal e Kobe Bryant, muito por conta do desmanche da equipe após o vice-campeonato de 2004. Contudo, é bom lembrar que, um ano antes, o San Antonio Spurs pôs fim à dinastia do time da Califórnia, derrubando o rival nas semifinais do Oeste. Além do Lakers, o Spurs eliminou ainda o Phoenix Suns, na primeira rodada, e superou o Dallas Mavericks, de Dirk Nowitzki e Steve Nash, nas finais de conferência. Por fim, o time de Gregg Popovich se sagrou campeão da NBA diante do New Jersey Nets, de Jason Kidd em seu auge. Os comandados de Gregg Popovich haviam feito a melhor campanha da liga naquela temporada, com 60 e vitórias e 22 derrotas. Além disso, Tim Duncan foi eleito pela segunda vez na carreira o MVP do campeonato e o melhor jogador das finais.

Publicidade

Principal jogador: Tim Duncan – 23.3 pontos, 12.9 rebotes, 3.9 assistências, 2.9 tocos e 51% nos arremessos de quadra.
Técnico: Gregg Popovich

2004-05

Essa temporada marcada por vários acontecimentos. Primeiro, foi a introdução do Charlotte Bobcats na NBA, fazendo com que o New Orleans Hornets migrasse para a conferência Oeste. O mercado foi agitado e Shaquille O’Neal foi trocado para o Miami Heat, enquanto que Steve Nash assinou com o Phoenix Suns na agência livre, sendo eleito MVP daquele ano e liderando o time do Arizona à melhor campanha da liga. Ainda durante a temporada, um dos episódios mais vergonhosos de todos os tempos aconteceu em Auburn Hills, que foi a briga de entre jogadores e torcedores, que culminou em suspensões e processos para jogadores como Ron Artest, Jermaine O’Neal, Stephen Jackson (ex-Spurs) e Ben Wallace.

Publicidade

No final das contas, o San Antonio Spurs ficou na segunda posição no Oeste. Nos playoffs, a equipe texana passou por Denver Nuggets e Seattle Supersonics nas duas primeiras rodadas, bem como não tomou conhecimento do citado Phoenix Suns de Nash, vencendo o rival por 4 a 1. A emoção, contudo, ficou por conta das sete partidas contra o Detroit Pistons na grande decisão. A equipe de Michigan bem que tentou defender o título conquistado no ano anterior, mas novamente brilhou a estrela de Tim Duncan, eleito MVP das finais, liderando o Spurs à terceira conquista de sua história.

Principal jogador: Tim Duncan – 20.3 pontos, 11.1 rebotes, 2.7 assistências, 2.6 tocos e 49% nos arremessos de quadra.
Técnico: Gregg Popovich

2006-07

Várias equipes começam a ascender neste ano e passam fazer grandes campanhas. O Dallas Mavericks, que havia chegado na final da liga no ano anterior, venceu 67 partidas. Já o Phoenix Suns, do MVP Steve Nash, conquistou 61 triunfos. Logo abaixo, veio o San Antonio Spurs, com 58.

Publicidade

Entretanto, quando os playoffs começaram, mais uma vez prevaleceu a eficiência de um time consolidado. O Spurs eliminou de novo Denver Nuggets e Phoenix Suns, além do Utah Jazz. Já nas finais, o time de Gregg Popovich “varreu” o Cleveland Cavaliers do ainda jovem LeBron James. Dessa vez, o MVP foi o armador francês Tony Parker, que angariou médias de 18.6 pontos, 5.5 assistências e 3.2 rebotes na série, terminando como o grande destaque do time nessa conquista.

Principal jogador: Tim Duncan – 20.0 pontos, 10.6 rebotes, 3.4 assistências, 2.4 tocos e 54% nos arremessos de quadra.
Técnico: Gregg Popovich

Publicidade

O San Antonio Spurs foi um time bem linear por aproximadamente duas décadas. Embora vários nomes tenham conseguido manter uma posição de destaque e de protagonismo nessa caminhada de sucesso da franquia de San Antonio, Tim Duncan foi inegavelmente a maior referência dos grupos que se formaram, sendo o único jogador a participar das cinco conquistas da equipe. Por isso, vamos citar os principais companheiros de time, que atuaram ao lado dessa lenda do basquete.

Os Coadjuvantes

David Robinson

Primeira escolha do draft de 1987, David Robinson não pôde atuar na NBA logo nos dois primeiros anos, já que tinha que cumprir suas obrigações perante o serviço militar, motivo pelo qual, acabou sendo alcunhado de “Almirante”. Foi ele o responsável por trazer novamente o San Antonio Spurs para uma posição de destaque da NBA na década de 90. Robinson foi eleito MVP em 1995 e tem uma estrondosa marca pessoal de 71 pontos em um único jogo.

Publicidade

Apesar de ser um dos melhores jogadores da sua geração, o título não veio. Para piorar, uma sequência de lesões fez o pivô atuar em apenas seis jogos na temporada 1997. O que nem o torcedor mais otimista do Spurs poderia imaginar é que essa infelicidade propiciaria uma reviravolta na história da franquia. Por conta da ausência de Robinson, a equipe de San Antonio terminou com a terceira pior campanha da NBA naquele ano, ganhando a loteria do draft para ficar com a primeira escolha do recrutamento, escolha essa que trouxe ninguém menos que Tim Duncan para o time.

Foi com o à época jovem Duncan que o camisa 50 chegou à glória. Ambos formaram uma das melhores duplas de todos os tempos e foram chamados de as “Torres Gêmeas” de San Antonio. Primeiro, foi o título inédito de 1999, contra o New York Knicks. Anos mais tarde, a franquia conquistou seu segundo título e último de Robinson com a camisa do Spurs. Depois de ser bicampeão, em 2003, o Almirante acabou se aposentando.

Publicidade

Tony Parker

Tony Parker foi, muito provavelmente, o jogador que chegou mais próximo do protagonismo de Tim Duncan nos anos 2000. Sendo escolhido apenas na vigésima oitava escolha do draft de 2001, o francês logo tomou conta da condição de titular da armação da equipe de Gregg Popovich, tornando-se o principal articulador e o cérebro do time. Foram quatro títulos conquistados (2003, 2005, 2007 e 2014) e uma vez MVP das finais (em 2007).

Publicidade

Ao final da carreira, o armador angariou quatro eleições para os times ideais da NBA e integrou um seleto grupo de cinco jogadores a registrar pelo menos 19 mil pontos e 7 mil assistências, ao lado de Oscar Robertson, John Stockton, LeBron James e Gary Payton. Ao todo, foram 17 temporadas e 1254 jogos com a camisa do Spurs, registrando médias de 15.5 pontos, 5.6 assistências e 2.7 rebotes por jogo. Recentemente, o ex-jogador declarou a Marc J. Spears, da ESPN, que gostaria de adquirir uma franquia da NBA.

Manu Ginobili

Muitas dúvidas pairavam sobre o futuro de Ginobili no basquete quando era adolescente, porque era visto como um jogador muito mirrado. À época, o armador Pepe Sanchez, que era conterrâneo e seu amigo pessoal, era considerado um prospecto superior nas divisões de base da Argentina. De repente, o jogador começou a se desenvolver, deixando de lado aquela visão de garoto franzino e começou a se destacar no basquete de seu país, acabando por atrair o interesse de times europeus.

Publicidade

Manu foi jogar na Itália, onde aperfeiçoou uma de suas principais características: o “flop”. O gerente-geral do San Antonio Spurs, R.C. Buford passou a observar o jogador com mais atenção, ficando impressionado com o seu altruísmo e determinação, optando por selecioná-lo na quinquagésima sétima escolha do draft de 1999. Depois duas temporadas de sucesso na Europa, Ginobili ainda levou a Argentina ao vice-campeonato no Mundial de Basquete em 2002, derrubando os Estados Unidos, que estavam invictos há 58 jogos.

Em 2002-03, o Manu finalmente estreou na NBA. Depois de se recuperar de uma lesão no tornozelo esquerdo, o camisa 20 começou a subir de produção e, nos playoffs daquele ano, foi um dos destaques do San Antonio Spurs, conduzindo a equipe ao seu segundo título. De igual modo, o argentino foi elementar na conquista de 2005, contra o Detroit Pistons, em uma série muito disputada de sete jogos, sendo o segundo maior cestinha do time naquela ocasião. Já em 2007, o ala-armador foi o grande nome do Spurs no último e derradeiro jogo das finais contra o Cleveland Cavaliers de LeBron James, anotando 27 pontos, para conquistar seu terceiro título na NBA.
Atualmente considerado um herói nacional na argentina, Manu é apontado por muitos como o maior jogador de basquete sul-americano de todos os tempos.

Publicidade

Bruce Bowen

Figura mais emblemática da equipe de San Antonio, o ala é considerado por muitos um dos jogadores mais “sujos” da história da NBA, rendendo a ele um apelido nada carinhoso de Bruce “Lee” Bowen. Especialista defensivo, sendo eleito oito vezes para os times ideais de defesa da liga, o ex-jogador do Spurs sempre foi acusado de fazer jogadas tendenciosas, que poderiam acabar lesionando gravemente seus adversários. Porém, nada disso reduz a sua importância nos três títulos conquistados com o Spurs (2003, 2005 e 2007), uma vez que o time que era reconhecido especialmente por ter uma defesa implacável. Além disso, o ala detinha aproximadamente 40% de aproveitamento nos arremessos de longa distância, o que o tornava uma peça extremamente útil para o técnico Gregg Popovich.
Bowen acabou se tornando ídolo em San Antonio e teve a camisa 12 aposentada pela franquia. Recentemente cedeu ao pedido de LaMarcus Aldridge para que o seu número eternizado fosse novamente utilizado.

Publicidade

Malik Rose

Malik Rose é um jogador que precisa ser exaltado pela sua dedicação à franquia de San Antonio. Ele foi nada mais nada menos do que o principal reserva dos dois grandes nomes da história da franquia, David Robinson e Tim Duncan. Mesmo que não entregasse a mesma qualidade dos titulares e astros do time, era um jogador que compensava no esforço.

Publicidade

Robert Horry

Publicidade

Bom, se o Spurs é o time que está sempre no topo, não poderia faltar um dos jogadores que mais esteve no topo na história da NBA. Horry foi bicampeão em Houston, tricampeão em Los Angeles e novamente bicampeão em San Antonio. Só não esteve presente no título de 2003. Ao todo, o ala-pivô coleciona sete anéis de campeão da liga e, por mais que nunca tenha sido um grande protagonista, sempre foi fundamental nas conquistas.
O grande momento de Horry com a camisa do Spurs aconteceu no jogo 5 das finais de 2005, contra o Detroit Pistons. A série estava empatada em 2 a 2, quando o ala-pivô teve um grande desempenho, marcando todos os seus 21 pontos nos 17 minutos finais da partida, com direito ao arremesso de três pontos que deu a vitória ao time de San Antonio na prorrogação, por 96 a 95.

Michael Finley

Sem dúvida nenhuma, Michael Finley foi um dos melhores jogadores que passaram pelo Spurs, já na segunda metade dos anos 2000. O então camisa 4 se tornou uma grande opção para pontuação no time de Gregg Popovich e está entre os dez maiores arremessadores de três pontos da história da franquia, com 490 arremessos convertidos. Produto da Universidade de Wisconsin, Finley registrou médias de dígitos duplos em pontos ao longo de quatro temporadas com a equipe de San Antonio e foi campeão uma vez, em 2007.

Publicidade

Brent Barry

Brent Barry, já veterano, atuou pelo Spurs de 2004 a 2008, conquistando dois títulos no período (2005 e 2007). O campeão do torneio de enterradas de 1996 não foi um jogador de números expressivos, mas com certeza conseguia drenar o ataque com grande eficiência e ainda era um excelente arremessador de longa distância, com um aproveitamento de 40% nas bolas longas em suas quatro temporadas em San Antonio. Depois de se aposentar das quadras, Barry virou analista e comentarista esportivo na televisão, mas em 2018 foi contratado pelo próprio San Antonio Spurs para ser vice-presidente de operações da franquia, cargo que ocupa até hoje.

Publicidade

Stephen Jackson

Stephen Jackson foi um dos principais nomes do San Antonio Spurs na conquista do título de 2003. Era ele o ala titular da equipe de Gregg Popovich e funcionava como uma boa arma no perímetro do time. Depois do título de 2003, foi para o Indiana Pacers, onde acabou se envolvendo na histórica briga com torcedores e foi suspenso. Seguiu sua carreira com algumas boas passagens por Golden State Warriors e Charlotte Bobcats. Veterano, ainda conseguiu retornar para o Spurs entre 2012 e 2013, mas sem o mesmo impacto.

Publicidade

Steve Kerr

Depois de ser tricampeão com o Chicago Bulls, Steve Kerr foi contratado pelo San Antonio Spurs, onde acabou sendo campeão mais duas vezes, em 1999 e 2003. Mesmo sem ser tão utilizado na rotação de Popovich, Kerr ainda possuía o arremesso de segurança e a bagagem necessária para um time de sucesso. O atual técnico do Golden State Warriors detém até hoje o recorde histórico da liga em aproveitamento nos tiros de três, com 45.4% durante a carreira.

Publicidade

Steve Smith

Depois de se tornar uma estrela em Atlanta na década de 90 e ter uma passagem competitiva com os veteranos do Portland Trail Blazers em 2000, Steve Smith chegou em San Antonio na temporada 2001-02. Foram duas temporadas no Texas e um título (2003), onde pôde contribuir especialmente com arremessos de perímetro, registrando seus melhores números nesse quesito em toda a sua carreira (42%). Hoje em dia, Smith é presença constante na TV americana, atuando como comentarista.

Publicidade

Rasho Nesterovic

O esloveno chegou ao San Antonio Spurs com uma tarefa nada fácil: substituir David Robinson, que anunciara aposentadoria após o título de 2003. Bom, se considerarmos que o Almirante em fim de carreira já não era o mesmo de outrora, entregando 8.5 pontos e 7.9 rebotes de média em sua temporada de despedida, a chegada de Nesterovic gerava uma boa expectativa, uma vez que, atuando ao lado de Kevin Garnett em Minnesota, o pivô atingiu 11.2 pontos e 6.5 rebotes de média. Como Tim Duncan era a grande arma ofensiva no garrafão, Nesterovic mostrou seu verdadeiro valor na defesa. Foram quatro temporadas e um título (2005) em San Antonio, angariando 6.4 pontos, 6.0 rebotes e 1.6 bloqueios por jogo.

Publicidade

Nazr Mohammed

Na mesma esteira de Nesterovic, Nazr Mohammed também foi um complemento para o jogo de Tim Duncan entre os anos de 2004 e 2006. Campeão em 2005, o pivô de 18 temporadas na NBA chegou a assumir a titularidade da equipe de San Antonio. Foram 103 jogos pelo Spurs, com médias de 6.2 pontos e 5.5 rebotes por jogo. Depois de se aposentar do basquete, Mohammed se diz inspirado e grato pelos ensinamentos do técnico Gregg Popovich, dedicando-se aos estudos e se formando em artes liberais na universidade de Kentucky.

Publicidade

Fabricio Oberto

O pivô argentino chegou mais experiente na NBA, já com 30 anos, depois de 12 temporadas atuando no basquete europeu. Seu primeiro time na liga foi o San Antonio Spurs, onde pôde atuar ao lado do seu compatriota Manu Ginobili e ser campeão em 2007 como titular. Seu grande momento com a camisa do Spurs foi nas finais da conferência Oeste diante do Utah Jazz, quando registrou 10.2 pontos e 7.8 rebotes de média. Oberto também fez parte da geração de ouro da seleção argentina que venceu as olimpíadas de 2004, na Grécia.

Publicidade

Glenn Robinson

A exemplo de Finley e Steve Smith, Glenn Robinson foi mais uma estrela a se juntar ao time de San Antonio em busca de um título. O “Big Dog”, como era conhecido, jogou sua última temporada na NBA pelo Spurs, onde acabou ganhando seu anel de campeão em 2005. Robinson não teve uma passagem produtiva pela equipe do Texas, pois foram apenas nove jogos, mas merece aqui uma menção honrosa pela carreira sólida que construiu na NBA, anotando 20.7 pontos, 6.1 rebotes, 2.7 assistências e 1.2 roubos de bola, em 11 temporadas e 688 jogos disputados. Duas vezes selecionado para o jogo das estrelas, outro fato curioso da carreira de Glenn Robinson é que ele foi a primeira escolha do draft 1994, desbancando nomes como Jason Kidd e Grant Hill.

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários