Para Carmelo, Thunder precisa ser mais “egoísta” para subir na tabela

Ala recém-chegado quer astros da franquia menos tímidos e usando mais instintos naturais

Fonte: Ala recém-chegado quer astros da franquia menos tímidos e usando mais instintos naturais

O Oklahoma City Thunder aproximou-se da zona de classificação aos playoffs nos últimos dias, mas a qualidade do basquete mostrado ainda está deixando a desejar. A equipe perdeu oito de seus 15 primeiros jogos na temporada, o que gerou críticas entre analistas e até dúvida nos bastidores. Para Carmelo Anthony, os resultados abaixo do esperado são reflexo de astros “forçando” mudanças em suas posturas.

“Neste momento, nós estamos jogando de forma muito altruísta e tímida. Estamos pensando muito. Russell [Westbrook], Paul [George] e eu temos que fazer um trabalho melhor sendo um pouco mais egoístas na imposição de nossos estilos e mostrando mais agressividade em quadra”, afirmou o craque, que foi adquirido junto ao New York Knicks em transação fechada na offseason passada.

Os problemas do Thunder tornam-se especialmente evidentes em jogos decididos nos minutos finais ou por pequenas diferenças. A equipe foi derrotada em oito de nove partidas que terminaram com vantagem de menos de dez pontos – incluindo derrotas nos quatro confrontos decididos por duas posses de bola. Carmelo acha que essa situação também passa pela “crise de identidade”.

“Nós somos jogadores instintivos. Atuamos bastante com nossos instintos naturais. Agora, porém, não está sendo assim. Chega à reta final da partida e começamos a pensar demais, querer dar ritmo para todo mundo ao mesmo tempo e é aí que os jogos ficam confusos”, explicou o atleta de 33 anos, que possui médias de 20.1 pontos e 6.1 rebotes na atual campanha.

Na verdade, mesmo com um altruísmo elevado, os índices de passes do Thunder mantêm marcas ruins a que acostumou-se nos últimos anos. O nono colocado do Oeste é o time que menos troca passes da NBA com folgas (258.1 por partida), além de figurar entre os dez piores da liga em média de assistências (21.0), passes decisivos em potencial (42.4) e taxa de assistências (16.1%).

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