Preview da temporada – San Antonio Spurs

San Antonio Spurs Por Ricardo Stabolito Temporada 2010-11: 61-21, 1º na conferência Oeste Playoffs: eliminado nas quartas-de-final de conferência pelo Memphis Grizzlies em seis partidas Técnico: Gregg Popovich, 15 temporadas (797-383) GM: R.C. Buford, nove temporadas, nove playoffs, três títulos Destaques: Tim Duncan, Tony Parker, Manu Ginobili Elenco 9- Tony Parker, armador 11- TJ Ford, […]

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San Antonio Spurs

Por Ricardo Stabolito

Temporada 2010-11: 61-21, 1º na conferência Oeste
Playoffs: eliminado nas quartas-de-final de conferência pelo Memphis Grizzlies em seis partidas
Técnico: Gregg Popovich, 15 temporadas (797-383)
GM: R.C. Buford, nove temporadas, nove playoffs, três títulos
Destaques: Tim Duncan, Tony Parker, Manu Ginobili

Elenco
9- Tony Parker, armador
11- TJ Ford, armador
5- Cory Joseph, armador
20- Manu Ginobili, ala-armador
14- Gary Neal, ala-armador
25- James Anderson, ala-armador
24- Richard Jefferson, ala
2- Kawhi Leonard, ala
4- Danny Green, ala
21- Tim Duncan, ala-pivô
45- DeJuan Blair, ala-pivô
33- Frank Hassell, ala-pivô
15- Matt Bonner, pivô
20- Tiago Splitter, pivô
40- Luke Zeller, pivô

Ao longo da última década, o San Antonio Spurs se especializou em contrariar os críticos. Com um estilo de jogo pragmático, pouco vistoso, venceu quatro títulos. Na temporada 2010-11, até certo ponto, a história se repetiu: considerado um time em decadência, venceu 61 partidas e teve a melhor campanha da conferência Oeste.

Nos playoffs, porém, não conseguiram levar o sucesso adiante e foram surpreendentemente derrotados pelo Memphis Grizzlies, oitavo melhor do Oeste, em seis partidas. A série deixou evidente algo que muitos já vinham apontando: falta juventude e jogadores mais atléticos no experiente elenco texano.  

Para 2011-12, o Spurs chega com um grupo muito parecido com a da temporada passada. As mudanças, pontuais, estão no banco de reservas. Será que isso é o bastante para dar mais uma chance de título aos comandados de Gregg Popovich?

O perímetro

Os veteranos Tony Parker, Manu Ginobili e Richard Jefferson vão seguir como titulares do perímetro do técnico Gregg Popovich, mantendo o trio que deu certo na temporada regular passada. As novidades da rotação estão guardadas, como já dito, para o banco de reservas.

O “sumido” T.J. Ford e o calouro Cory Joseph serão os substitutos imediatos de Parker. A experiência deve render preferência à Ford, mas a habilidade defensiva do novato da Universidade do Texas deverá ser utilizada por Popovich em casos específicos.

Na posição dois, o argentino Ginobili terá seus descansos cobertos por Gary Neal, que fez uma boa temporada de estreia (9.8 pontos e quase 42% de aproveitamento nos arremessos de três) e conquistou um lugar na rotação. James Anderson só participou de 26 jogos em 2010-11 por conta de uma contusão, mas deve receber chances esporádicas em seu segundo ano como profissional.

Jefferson tem como “sombra” o novato Kawhi Leonard, escolha de primeira rodada do último draft que o Spurs adquiriu abrindo mão de George Hill. Jovem, alto e atlético, o calouro representa tudo do que a equipe carecia e, diante do pífio rendimento recente de Jefferson, deve receber bom tempo de quadra.  

O garrafão

Mesmo com 35 anos, o ídolo Tim Duncan continua titular absoluto no garrafão. Ao seu lado, depois de muitos testes, DeJuan Blair parece ter se firmado como titular. Apesar de baixo, o ex-jogador da Universidade de Pittsburgh contribui especialmente nos rebotes.

O brasileiro Tiago Splitter e Matt Bonner deverão ser os reservas imediatos de Blair e Duncan. O brasileiro, em especial, deverá ganhar tempo de quadra por conta da aposentadoria do veterano Antonio McDyess – que assumia o papel de quarto homem da rotação de garrafão. Splitter e Bonner trazem características diferentes ao time: enquanto o primeiro é um pivô de ofício, o segundo “espaça” a quadra e arremessa com qualidade.

Análise geral

A história de sucesso do Spurs criou a máxima de que nunca se pode descartá-lo. No entanto, é difícil imaginar que os calouros e reforços adicionados pela direção da franquia são capazes de mudar drasticamente os rumos da franquia texana. Eles têm condições de ajudar, mas pensar em mais do que isso é complicado.

Os playoffs são uma certeza. Mas, depois, tudo vai depender do momento. Até porque, no fim das contas, será nas costas dos veteranos Duncan, Parker e Ginobili que a responsabilidade vai estar. Como sempre.  

Previsão: 5º lugar na conferência Oeste.

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