Previsão: Boston Celtics (2º) x (4º) Cleveland Cavaliers

Equipes vão reeditar as finais da conferência Leste do ano passado

Fonte: Equipes vão reeditar as finais da conferência Leste do ano passado

Boston Celtics (2º) x (4º) Cleveland Cavaliers

Confrontos na temporada: Boston 1 x 2 Cleveland

17-10 – Celtics 99 x 102 Cavs
03-01 – Cavs 88 x 102 Celtics
11-02 – Cavs 121 x 99 Celtics

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Datas do confronto

13-05: Cavs x Celtics – 16h30 (em Boston) – com transmissão da ESPN
15-05: Cavs x Celtics – 21h30 (em Boston) – com transmissão da ESPN
19-05: Celtics x Cavs – 21h30 (em Cleveland) – com transmissão da ESPN
21-05: Celtics x Cavs – 21h30 (em Cleveland) – com transmissão da ESPN
23-05: Cavs x Celtics – 21h30 (em Boston)* – com transmissão da ESPN
25-05: Celtics x Cavs – 21h30 (em Cleveland)* – com transmissão da ESPN
27-05: Cavs x Celtics – 21h30 (em Boston)* – com transmissão da ESPN

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* Se necessário

Horários de Brasília

 

Boston Celtics (55-27)

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Playoffs: venceu o Milwaukee Bucks em sete jogos, na primeira rodada; e bateu o Philadelphia 76ers em cinco jogos, na semifinal

Time-base: Terry Rozier (PG), Jaylen Brown (SG), Jayson Tatum (SF), Marcus Morris (PF) e Al Horford (C)

Reservas com mais tempo de quadra: Marcus Smart (PG/SG), Aron Baynes (C), Semi Ojeleye (SF/PF), Shane Larkin (PG) e Greg Monroe (C)

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Técnico: Brad Stevens

Lesionados: Kyrie Irving (PG), Gordon Hayward (SG/SF) e Daniel Theis (PF/C)

 

Cleveland Cavaliers (50-32)

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Playoffs: venceu o Indiana Pacers em sete jogos, na primeira rodada; e ‘varreu’ o Toronto Raptors na semifinal

Time-base: George Hill (PG), J.R. Smith (SG), Kyle Korver (SF), LeBron James (PF) e Kevin Love (C)

Reservas com mais tempo de quadra: Jeff Green (SF/PF), Tristan Thompson (C), Jordan Clarkson (PG/SG), Larry Nance Jr. (PF/C), Jose Calderon (PG) e Rodney Hood (SG/SF)

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Técnico: Tyronn Lue

 

Análise do confronto

Cavs e Celtics vão reeditar a final de conferência do ano passado. Naquela oportunidade, o time de Cleveland levou a melhor, em uma série de cinco jogos.

Em 2017/18, as equipes se enfrentaram três vezes, com o Cavs vencendo duas partidas. No jogo que abriu a temporada, logo aos cinco minutos, o Celtics perdeu um de seus novos reforços, o ala Gordon Hayward, que fraturou a tíbia e deslocou o tornozelo esquerdo. Como todos sabem, ele só volta a jogar na próxima temporada. A partida ainda marcou a estreia do armador Kyrie Irving, justamente contra a sua ex-equipe. Jaylen Brown, Jayson Tatum e Al Horford completavam o time titular. Já o Cavs tinha em sua formação inicial Derrick Rose, Dwyane Wade e Jae Crowder, jogadores que foram negociados pela equipe na trade deadline. Os outros titulares naquele duelo – LeBron James e Kevin Love permanecem no time. Isso é para termos uma ideia de como as duas equipes mudaram desde então.

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Mesmo sem os lesionados Irving e Hayward, as duas principais figuras do time, o Celtics alcançou a final do Leste pelo segundo ano seguido. Óbvio que os jogadores em quadra são importantes, mas a grande campanha da equipe de Boston pode ser creditada na conta do técnico Brad Stevens, que se consolidou como um estrategista de primeira linha nesta pós-temporada. Depois de suar para vencer o Milwaukee Bucks, em uma disputada série de sete jogos, o Celtics não encontrou dificuldades para despachar o time sensação da conferência, o Philadelphia 76ers. Tatum vem jogando e decidindo como um veterano. Horford está mostrando toda a sua liderança e capacidade defensiva. Rozier e Brown deixaram de ser meros coadjuvantes. Smart é um leão em quadra. Por mais que não tenha um astro disponível, o sistema de jogo implantado por Stevens é maior do que qualquer individualidade, do que qualquer jogador. Isso explica o sucesso do Celtics.

Com relação ao Cavs, a equipe passou um sufoco contra o Indiana Pacers, na primeira rodada dos playoffs. LeBron ligou o modo turbo e, praticamente, carregou o time nas costas. Na semifinal veio a famosa ‘varrida’ para cima do Toronto Raptors, time de melhor campanha do Leste. Ao contrário do que ocorreu na fase anterior, o melhor jogador da liga teve mais ajuda dos companheiros, com destaque para J.R. Smith e Kevin Love. E os veteranos Kyle Korver e George Hill merecem uma menção honrosa… Aliás, do ‘pacotão’ de reforços que chegou à Cleveland na trade deadline, Hill vem sendo o mais efetivo. Jordan Clarkson, Rodney Hood e Larry Nance Jr. estão devendo na pós-temporada. Mas o fato é que a equipe de Ohio chega à decisão do Leste defendendo melhor e produzindo bastante no ataque. Ah, já ia me esquecendo… O tão criticado Tyronn Lue também teve méritos na grande vitória sobre o Raptors. Ou vocês estão ignorando a variação de jogadas que o Cavs criou utilizando a movimentação e o corta-luz sem a bola entre Korver e Love?

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Quantos aos matchups, não creio que Stevens vá fazer o mesmo que Dwane Casey na série em que o Raptors foi atropelado pelo Cavs: colocar um pivozão tradicional, mais pesado (no caso de Toronto, o lituano Jonas Valanciunas), para marcar Love. Horford, que é um dos melhores defensores da temporada, deverá fazer esse papel, já que consegue marcar dentro e fora do garrafão, com Aron Baynes indo para o banco e entrando em quadra quando Tristan Thompson também estiver do outro lado. Também não acredito que o Cavs terá a mesma facilidade na questão envolvendo o corta-luz sem a bola entre Korver e Love. Afinal, do outro lado está a defesa mais eficiente da temporada. Tatum e Terry Rozier, os dois maiores pontuadores do Celtics na pós-temporada, deverão ser marcados por Smith e Hill, respectivamente. E Korver e Brown baterão de frente. Smart, o principal reserva do time de Boston, tem condição de marcar qualquer jogador de perímetro do Cavs.

Apesar de ter melhorado um pouco a defesa – eficiência defensiva passou de 109.5 pontos sofridos por 100 posses de bola (o segundo pior da liga) para 108.4 (décimo nos playoffs, com 16 times em disputa), a equipe de Cleveland terá o desafio de marcar um adversário que não tem apenas um foco no ataque. Ao contrário de Pacers (Victor Oladipo) e Raptors (DeMar DeRozan e Kyle Lowry), o Celtics confia em todos os jogadores em quadra para pontuar. A equipe de Boston busca o melhor passe, o melhor corta-luz e a melhor condição de arremesso. O Cavs terá a capacidade de ser eficiente nas trocas de marcação? Será engolido nos pick-and-rolls? Conseguirá conter os handofff dribles (quando o companheiro faz o bloqueio e entrega a bola na mão de quem arremessa) que o Celtics adora executar?

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Aliás, a pergunta de um milhão de dólares nesta série é a seguinte: quem vai marcar LeBron? É consenso que ninguém consegue ‘parar’ o camisa 23 do Cavs. O Celtics tem três opções para a espinhosa tarefa de dificultar a vida de LeBron: Marcus Morris, Jaylen Brown e Semi Ojeleye. Um dos motivos para Danny Ainge (GM do Celtics) ter adquirido Morris junto ao Detroit Pistons foi justamente a capacidade do ala em marcar bem o astro de Cleveland. Quando Detroit enfrentou o Cavs, nos playoffs de 2016, Morris marcou LeBron na maior parte do tempo, e o camisa 23 teve suas piores médias (22.8 pontos por jogo) nos últimos sete anos de pós-temporada. Mas em 2017/18, nos dois jogos em que teve de lidar com LeBron, o agora jogador do Celtics não repetiu o bom desempenho defensivo contra o melhor jogador da NBA. É fundamental para o time de Boston que Morris volte aos seus melhores dias de marcador. O Celtics ainda possui os jovens Brown e Ojeleye para desgastarem LeBron. E Stevens, do jeito que gosta de surpreender, pode até passar essa tarefa a Horford ou Smart em determinados momentos da partida. Dobrar a marcação em LeBron não costuma ser uma boa ideia, especialmente quando o Cavs tem Korver, Love e Smith com um aproveitamento acima de 38% nas bolas do perímetro. Vamos ver o que o treinador do Celtics consegue ‘tirar da cartola’.

O fato é que a série promete ser um verdadeiro jogo de xadrez, com Stevens quebrando a cabeça para tentar minar o poderoso ataque do Cavs, e o time de Cleveland tentando não decepcionar na defesa. Pelas adversidades enfrentadas em 2017/18, o Celtics é o time mais resiliente da NBA. Mas considero que será uma surpresa enorme se a equipe de Boston chegar às finais deste ano. O fator LeBron James deve pesar na balança a favor do Cavs, mesmo que o time de Ohio não tenha a vantagem no mando de quadra. Com a ajuda dos coadjuvantes, e mantendo o alto nível de atuações destes playoffs, acredito que o camisa 23 irá chegar à sua oitava decisão consecutiva. Então, o meu prognóstico é que o Cavs vence uma das duas primeiras partidas disputadas em Boston e leva a melhor nos três jogos que serão disputados em Cleveland.

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Palpite: Boston Celtics 2 x 4 Cleveland Cavaliers

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