Previsão da temporada – Detroit Pistons

Equipe tenta apagar péssima impressão deixada em 2016-17

Fonte: Equipe tenta apagar péssima impressão deixada em 2016-17

Detroit Pistons

Campanha em 2016-17: 37-45, décimo colocado na conferência Leste
Técnico: Stan Van Gundy (quarta temporada)
GM: Jeff Bower (quarta temporada)
Destaques: Andre Drummond, Avery Bradley
Time-base: Reggie Jackson – Avery Bradley – Stanley Johnson – Tobias Harris – Andre Drummond

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Elenco

1- Reggie Jackson, armador
14- Ish Smith, armador
19- Beno Udrih, armador
22- Avery Bradley, ala-armador
9- Langston Galloway, ala-armador
5- Luke Kennard, ala-armador
44- Luis Montero, ala-armador
7- Stanley Johnson, ala
25- Reggie Bullock, ala
33- Derrick Willis, ala
34- Tobias Harris, ala/ala-pivô
30- Jon Leuer, ala-pivô
43- Anthony Tolliver, ala-pivô
8- Henry Ellenson, ala-pivô
24- Eric Moreland, ala-pivô
0- Andre Drummond, pivô
51- Boban Marjanovic, pivô
35- Landry Nnoko, pivô

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Quem chegou: Avery Bradley, Luke Kennard, Langston Galloway, Eric Moreland, Anthony Tolliver, Luis Montero, Landry Nnoko, Derrick Willis

Quem saiu: Kentavious Caldwell-Pope, Marcus Morris, Aron Baynes, Darrun Hillard, Michael Gbinije.

Revisão

 

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Após três anos no comando, o técnico Jeff Van Gundy já testou de tudo no Detroit Pistons. Desde times altos, com Andre Drummond e Greg Monroe (em 2014-15) até formações baixas, tirando Drummond, e com Aron Baynes. No entanto, dois deles já foram embora. Monroe está no Milwaukee Bucks há duas temporadas, enquanto Baynes fechou com o Boston Celtics para 2017-18. Da foto acima, três dos jogadores que tiveram mais altos e baixos na campanha passada. Kentavious Caldwell-Pope, Reggie Jackson e o mesmo Drummond. Foi uma temporada para esquecer, em todos os aspectos.

O Pistons havia se classificado para os playoffs em 2015-16 e, com a continuidade de praticamente o mesmo elenco para o ano seguinte, esperava-se mais. Mas o trio foi extremamente inconstante, especialmente Jackson, que no meio da temporada, não só perdeu a posição, mas também espaço na rotação. Ish Smith entrou em seu lugar e realizou boas partidas, embora sem muito brilho, porém bastante superior ao seu titular.

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Agora, quem decepcionou de verdade foi Stanley Johnson. Em seu segundo ano na liga, Johnson caiu muito de produção e simplesmente ainda “não aconteceu”. Com a saída de Marcus Morris, deverá ganhar mais chances.

O ano do Pistons não trouxe muitas coisas positivas. Da expectativa de seguir nos playoffs ao ostracismo de alguns de seus principais nomes, a equipe ficou devendo e precisa reagir com urgência. Três nomes terminaram com a batata assando: Drummond, Jackson e Caldwell-Pope. Apesar de ser o menos irregular deles e ter conquistado a confiança da diretoria, o último acabou saindo com a chegada de Avery Bradley. Em um dia, ele deixou de ser importante e moveu-se para o Los Angeles Lakers.

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O perímetro

Avery Bradley chegou e o Pistons agora tem um defensor de perímetro de verdade. Provavelmente, um dos melhores da NBA no quesito, Bradley deixou o Boston Celtics para que o time de Massachusetts pudesse acertar sua folha salarial. O agora camisa 22 vai trazer muita intensidade dos dois lados da quadra. Cada vez melhor, ele obteve médias de 16.3 pontos, 6.1 rebotes, 1.2 roubada e acertou 39% de três.

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Ao seu lado, pelo menos no início, o técnico Stan Van Gundy planeja dar mais uma chance a Reggie Jackson. Mas pelo que andou mostrando na pré-temporada, isso pode ser questão de tempo. Ish Smith, seu reserva, pode não ser o armador ideal, porém está sendo bem mais efetivo no ataque.

Stanley Johnson é outro que deverá ganhar novas oportunidades. Depois de um ano muito abaixo do esperado, Johnson precisa mostrar serviço para não ser descartado rapidamente. Van Gundy já testou algumas formações durante a fase de preparação com ele no quinteto titular, mas explora a possibilidade de utilizar Tobias Harris na ala, enquanto Jon Leuer seria o ala-pivô.

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Quem deve aparecer é o calouro Luke Kennard. Ótimo arremessador de longa distância, o atleta pode ser uma arma no banco de reservas, assim como Langston Galloway. Reggie Bullock é outra opção.

O garrafão

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Se tinha uma coisa que definitivamente irritava em Andre Drummond, era o lance livre. No entanto, parece que alguém treinou o fundamento. Na pré-temporada, o pivô acertou 12 das 14 tentativas com a mudança de mecânica. Pareceu bem mais efetivo e quem se beneficia diretamente nisso é ele. Questionado por Van Gundy, não só pelo baixíssimo aproveitamento (38.6% em 2016-17), mas também por uma certa preguiça na hora de defender, Drummond caiu no conceito da diretoria, que chegou a pensar em uma troca. Nada iminente, entretanto. Sem Aron Baynes, que foi para o Boston Celtics, Boban Marjanovic deverá aparecer mais. Henry Ellenson provou no fim da temporada que pode jogar.

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Tobias Harris aparece como o favorito a jogar ao lado de Drummond no garrafão. Vá lá, no papel, pois ele sai muito para arremessar de longa distância, assim como vários jogadores da posição. Jon Leuer é outro candidato para fazer exatamente o mesmo. O experiente Anthony Tolliver foi contratado para realizar o que? Adivinhe só! A mesma coisa. A diferença é que Tolliver tem carisma e ganhou muitos fãs após ser dispensado pelo Sacramento Kings no dia de seu aniversário. Que feio, Vlade Divac! Que feio. Esta é a sua segunda passagem pelo Pistons.

Uma das coisas que mais preocupa o Pistons na área pintada é a falta de um intimidador de verdade, como já contou em sua longa e vitoriosa história. Hoje, o sujeito que passa mais perto disso é Marjanovic. O time é carente de muitas outras coisas e falta, principalmente, intensidade defensiva no garrafão.

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Análise geral

Van Gundy luta para fazer do Pistons um time mais organizado e com vontade de vencer. Não está sendo fácil, como diria Kátia, a cantora deficiente visual, que ficou famosa nos anos 80 e certamente uma ou outra pessoa aqui vai saber do que estou escrevendo. Mas mais do que isso, a equipe de Michigan precisa reencontrar a identidade vencedora e aguerrida que sempre pregou. Passou longe disso em 2016-17, com alguns de seus principais jogadores em uma preguiça descarada.

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A primeira aposta para mudar isso foi trazer Avery Bradley. Exceto Tony Allen ou Patrick Beverley, não existe hoje na liga um defensor de perímetro tão eficiente quanto ele. Sua vantagem é que também está produzindo do outro lado da quadra.

Reggie Jackson terá a sua última chance como titular. Se falhar, Ish Smith estará pronto para assumir o posto em definitivo. Uma troca envolvendo o atleta não está descartada, assim como Stanley Johnson. Van Gundy quer fazer do Pistons um time competitivo e, se precisar negociar alguns de seus principais nomes, a diretoria não vai hesitar.

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Não que o Pistons seja ruim. Apenas deixou uma impressão horrível na campanha passada. Pode evoluir, claro. A ideia é que isso aconteça o mais rápido possível, mas o elenco possui muitas falhas em sua formação. O Leste é o Leste, não é mesmo? O Pistons não tem cara de time de playoffs, mas vai que…

Previsão: nono lugar na conferência Leste

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