Previsão da temporada – Phoenix Suns

Com atual elenco, equipe do Arizona dificilmente conseguirá a classificação para os playoffs

Fonte: Com atual elenco, equipe do Arizona dificilmente conseguirá a classificação para os playoffs

Phoenix Suns

Campanha em 2014-15: 39-43, 10° na conferência Oeste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Jeff Hornacek (terceira temporada)
GM: Ryan McDonough (terceira temporada)
Destaques: Eric Bledsoe, Brandon Knight, Markieff Morris e Tyson Chandler
Time-base: Eric Bledsoe – Brandon Knight – P.J. Tucker – Markieff Morris – Tyson Chandler

Elenco

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2- Eric Bledsoe, armador
3- Brandon Knight, armador
14- Ronnie Price, armador
1- Devin Booker, ala-armador
20- Archie Goodwin, ala-armador
10- Sonny Weems, ala
17- P.J. Tucker, ala
12- T.J. Warren, ala
11- Markieff Morris, ala-pivô
35- Mirza Teletovic, ala-pivô
30- Jon Leuer, ala-pivô
55- Cory Jefferson, ala-pivô
15- Henry Sims, pivô
21- Alex Len, pivô
4- Tyson Chandler, pivô

Quem chegou: Devin Booker (draft), Tyson Chandler, Mirza Teletovic, Sonny Weems, Jon Leuer, Ronnie Price, Henry Sims, Cory Jefferson

Quem saiu: Marcus Morris, Danny Granger, Reggie Bullock, Gerald Green, Marcus Thornton, Brandan Wright, Jerel McNeal, Earl Barron

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Revisão

Novamente, o Suns morreu na praia e não conseguiu alcançar os playoffs. A equipe brigou por uma vaga na pós-temporada até a trade deadline. Mas ao negociar Goran Dragic, Isaiah Thomas e alguns coadjuvantes, e perder por lesão o recém-contratado Brandon Knight, o time não teve a menor chance. Foram dez derrotas nos últimos 11 jogos.

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Ao contrário do que ocorreu em 2013/2014, a experiência de jogar com dois armadores ao mesmo tempo não deu muito certo, na temporada passada. A chegada de Isaiah Thomas atrapalhou o esquema. O rendimento de Dragic, que teve de jogar mais sem a bola, sofreu uma queda. Em determinados momentos das partidas, o Suns chegou a ter Bledsoe, Dragic e Thomas juntos em quadra.

As principais carências do time de Phoenix em 14/15 foram a ausência de bons chutadores de longa distância – a saída de Channing Frye contribuiu para a queda nos acertos das bolas de três pontos – e a dificuldade em coletar rebotes e proteger o aro.

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O perímetro

O técnico Jeff Hornacek vai insistir na formação inicial com dois armadores. Eric Bledsoe e Brandon Knight serão os responsáveis pela condução do ataque do Suns. Vale lembrar que a dupla oriunda da Universidade de Kentucky atou junta em apenas 11 jogos em 2014/15 devido a uma lesão de Knight.

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Bledsoe, o melhor jogador da equipe, tem tudo para fazer a melhor temporada de sua carreira. Durante a offseason, ele trabalhou bastante uma de suas maiores deficiências: o arremesso. A agilidade e força de Bledsoe para infiltrar no garrafão adversário continuará sendo uma das principais armas ofensivas do Suns.

Já Knight, que fez uma grande temporada pelo Milwaukee Bucks, promete ser um bom complemento para Bledsoe. Ele será importante para o time de Phoenix nos chutes de longa distância e na condução da bola (responsabilidade que dividirá com Bledsoe). Knight mostrou evolução em 2014/15, e a equipe de Phoenix espera que seu ótimo desempenho não tenha sido apenas pelo fator “ano de fazer um novo contrato”.

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A briga pela titularidade na posição 3 deve ser forte entre o veterano P.J Tucker e o jovem T.J. Warren. Tucker tem mais força física, defende bem e ainda colabora ocasionalmente com arremessos de longa distância. Já Warren é dono de um vasto arsenal ofensivo dentro da linha de três pontos, especialmente a finalização em torno da cesta.

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Na rotação do perímetro, o recém-contratado Sonny Weems e o novato Devin Booker devem abocanhar mais minutos do que o veterano armador Ronnie Price e o jovem Archie Goodwin. Depois de quatro anos no basquete europeu (três deles no gigante CSKA Moscou), o outrora apenas atlético e voluntarioso Weems retorna à NBA mais maduro, com melhor visão de quadra e um chute confiável do perímetro.

Já Booker, de apenas 18 anos, chega à NBA credenciado como um dos melhores arremessadores da última temporada da NCAA. Especialista nas bolas de três pontos, o jovem ala-armador de vindo de Kentucky fez bons jogos na Summer League e na pré-temporada, e já ganhou elogios de Hornacek. Para um time que foi apenas o 21o em bolas de três pontos na última temporada, Booker terá um papel-chave no Suns.

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O garrafão

O garrafão titular do time do Arizona terá o problemático Markieff Morris e o veterano Tyson Chandler, contratado na offseason. Markieff se sentiu desrespeitado com a troca que culminou na ida de seu irmão gêmeo, Marcus, para o Detroit Pistons e chegou até a pedir para ser negociado pelo Suns. Mas com o início do período de treinamentos, Markieff mudou o discurso e disse estar feliz em Phoenix. Em quadra, ele pode ser muito útil à equipe, como na temporada passada, a melhor de sua carreira. Resta saber se ele vai deixar de ser imaturo.

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Chandler chega ao Suns para ser a âncora defensiva que o time necessita há tempos. Vencedor do prêmio de melhor defensor da NBA em 2012, o veterano pivô terá papel fundamental com seu espírito de liderança. Chandler servirá ainda como um tutor para o jovem Alex Len, que mostrou potencial nos minutos em que esteve em quadra, na temporada passada. O Suns acredita no talento do ucraniano, e a orientação de Chandler será importante para a evolução de Len.

Ainda no garrafão, o time de Phoenix trouxe dois jogadores que têm a capacidade de espaçar a quadra. Mirza Teletovic e Jon Leuer disputarão minutos e poderão ser importantes para que a equipe seja mais consistente nos arremessos de longa distância.

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Análise geral

Com o objetivo de retornar aos playoffs após seis anos, o Suns promoveu mudanças importantes em seu elenco. Trouxe o veterano pivô Tyson Chandler para proteger o aro e ser o líder do time, e selecionou, no draft, o ala-armador Devin Booker, considerado um dos melhores arremessadores de três pontos da última temporada da NCAA. 

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Além disso, a equipe de Phoenix contratou o ala Sonny Weems, que vem de um ótimo desempenho no basquete europeu após passagem apagada na NBA, e dois alas-pivôs que gostam de arremessar do perímetro – Mirza Teletovic e Jon Leuer. Com esses reforços, o Suns espera melhorar o aproveitamento nas bolas de três pontos, rebotes e eficiência defensiva.

O time comandado por Jeff Hornacek vai continuar apostando no jogo de transição e no esquema com dois armadores começando e terminando as partidas. Vale lembrar que Hornacek entra no último ano de contrato garantido. Depois de começar bem a carreira (2013/14), tanto que ele foi o segundo na votação de técnico do ano, na temporada passada ele não foi feliz em algumas decisões. Hornacek teve problemas com Goran Dragic, que foi sacrificado com a chegada de Isaiah Thomas ao ter que jogar mais sem a bola, os irmãos Marcus e Markieff Morris e o ala Gerald Green. Resultado: apenas Markieff permaneceu no elenco. Além disso, ele foi criticado por decisões erradas no desenho de jogadas nos momentos derradeiros de algumas partidas e por dar pouco tempo de quadra aos mais jovens do elenco (Goodwin, Warren e Len).

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O fato é que a cereja do bolo para o Suns em 2015/16 seria a contratação de LaMarcus Aldridge, um dos principais agentes livres da última offseason. No entanto, para frustração geral de torcedores e dirigentes da franquia do Arizona, o ala-pivô preferiu assinar com o San Antonio Spurs. O time de Phoenix foi até longe demais ao ser um dos “finalistas” pelos serviços de Aldridge.

Com o atual elenco, dificilmente o Suns conseguirá retornar aos playoffs. Não que o time seja ruim, mas o nível das equipes da conferência Oeste é elevado. Os seis principais times continuam fortes (Warriors, Spurs, Thunder, Clippers, Rockets e Grizzlies); o Pelicans tem a estrela Anthony Davis; o Kings qualificou o elenco; e o jovem time do Jazz promete repetir o bom desempenho do final da última temporada. Por isso, para chegar novamente à pós-temporada, o time precisa adicionar um grande nome. Bateu na trave com LaMarcus Aldridge. Quem sabe na próxima offseason a equipe tenha mais sucesso…

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Previsão: 11° lugar na conferência Oeste

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