Prospecto do Draft 2019 – Talen Horton-Tucker

Ala da Universidade de Iowa State deverá ser selecionado na primeira rodada do recrutamento desse ano

Fonte: Ala da Universidade de Iowa State deverá ser selecionado na primeira rodada do recrutamento desse ano

Talen Horton-Tucker

Idade: 18 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Iowa State
Experiência: freshman
Posição: ala / ala-armador
Altura: 6’4″ (1.93m)

Médias na última temporada: 27.2 minutos, 11.8 pontos, 4.9 rebotes, 2.3 assistências, 1.3 roubos de bola, 0.7 tocos, 1.7 erros de ataque, 40.6% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 30.8% de acerto nos tiros de longa distância e 62.5% de conversão nos lances livres em 35 jogos disputados

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Pontos fortes

– Horton-Tucker é um prospecto único do ponto de vista físico-atlético: não possui estatura ideal, mas sua combinação de força física, envergadura (2.17m) e rápido primeiro passo faz com que pareça muito mais alto e veloz do que é.

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– É dono de um controle de bola bastante avançado para um atleta da sua idade e tipo físico, que desequilibra marcadores com extrema coordenação na posse da bola e noção de ritmo.

– Trata-se de um potencial finalizador de elite em torno do aro, capaz de absorver contato em velocidade para cavar faltas e concluir lances com incrível criatividade por conta de seus braços longos – o que torna-o difícil de ser contestado.

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– A capacidade de passe e finalização próximo da cesta faz com que Horton-Tucker seja quase impossível de ser parado operando em transição. Não existem dúvidas de que seu jogo encaixará perfeitamente na NBA.

– Pode criar o próprio arremesso no jogo de meia-quadra, utilizando o controle de bola já citado e bom trabalho de pés para estabelecer separação para marcadores – especialmente, com stepbacks.

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– Surpreendente passador, que impressiona pela visão de quadra, velocidade de passe e flashes distribuindo o jogo em movimento. Dá quase 1.5 assistência para cada erro de ataque que comete.

– Horton-Tucker é um bom reboteiro nesse momento, mas apresenta potencial para ser ainda melhor nesse quesito por conseguir proteger espaço contra atletas mais altos com seu corpo e ter braços extremamente longos.  

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– Cobre muito espaço na marcação e possui instintos defensivos bem apurados para alguém de sua idade, evidenciados por uma alta taxa de tocos e roubos de bola por posse para um prospecto de sua posição.

– Fala-se crescentemente em “basquete sem posição” na NBA e Horton-Tucker será perfeito para essa tendência. Mostra versatilidade para marcar jogadores de vários tipos físicos e, do outro lado da quadra, pode atuar até como armador.

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– Dono de upside incomum de encontrar-se disponível fora da loteria: é o jogador norte-americano mais jovem do recrutamento, com instintos apurados em quadra, enorme versatilidade funcional e que joga com incomum confiança.

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Pontos fracos

– Já teve problemas de condicionamento físico anteriormente e, hoje, vive no limite do excesso de peso. Há momentos em que, embora tenha um primeiro passo bem rápido, parece lento demais movendo-se em quadra.

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– Costuma ser muito irregular entre atuações, como reflexo da idade e da limitada capacidade de impactar jogos sem a bola nas mãos. É legítimo ter dúvidas sobre o que ele oferece consistentemente para um time em nível profissional.

– Sua seleção de arremessos é terrível, para ser sincero, a essa altura da carreira. Ainda precisa ter uma real compreensão e diferenciar o que tem capacidade para fazer e a decisão correta a ser tomada.

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– Horton-Tucker não é um grande arremessador, o que fica evidenciado em sua mecânica de tiro pouco fluida – até um pouco robótica – e o aproveitamento abaixo dos 65% nos lances livres.

– A impressão que passa é que ele coloca-se em situações ruins e tenta as jogadas mais difíceis constantemente, mas consegue “escapar” pela superioridade física sobre a competição colegial e universitária.

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– Não se trata de um eficiente defensor universitário ainda, apesar das ferramentas físico-atléticas que possui. Carece de maior atenção e fundamentos defensivos, além de não parecer realmente empenhado em vários momentos.

– Observar Horton-Tucker em quadra é ver como, em um jogador basicamente cru, instintos e agressividade triunfam sobre disciplina e QI de basquete. Precisa ser mais cerebral e consciente de suas limitações.

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– A necessidade de ter a bola nas mãos nesse estágio pode ser um empecilho para sua adaptação no próximo nível, onde não deverá ter a mesma liberdade e “passe livre” para criar do que em etapas anteriores da carreira.

– Horton-Tucker é um prospecto talentoso, mas exigirá paciência: é inexperiente e, há um ano, não era visto nem um dos 100 melhores prospectos colegiais do país. Poderá passar algum tempo na G-League até estar “pronto” para contribuir.  

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Comparações: Deonte Burton (Thunder) melhorado e Terrence Williams (ex-Nets) menos atlético

Projeção: entre 20ª e 40ª escolhas gerais

Confira alguns lances de Talen Horton-Tucker

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Legenda
freshman (primeiro ano universitário)

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