Indiana Pacers
Campanha: 48-34, quinto colocado na conferência Leste; perdeu na primeira rodada dos playoffs para o Boston Celtics em quatro jogos
Técnico: Nate McMillan
Executivo: Kevin Pritchard
J | MP | FG% | 3P% | FT% | TRB | AST | STL | BLK | PTS/J | |
▼ | ||||||||||
Victor Oladipo | 36 | 31.9 | .423 | .343 | .730 | 5.6 | 5.2 | 1.7 | 0.3 | 18.8 |
Bojan Bogdanović | 81 | 31.8 | .497 | .425 | .807 | 4.1 | 2.0 | 0.9 | 0.0 | 18.0 |
Domantas Sabonis | 74 | 24.8 | .590 | .529 | .715 | 9.3 | 2.9 | 0.6 | 0.4 | 14.1 |
Myles Turner | 74 | 28.6 | .487 | .388 | .736 | 7.2 | 1.6 | 0.8 | 2.7 | 13.3 |
Thaddeus Young | 81 | 30.7 | .527 | .349 | .644 | 6.5 | 2.5 | 1.5 | 0.4 | 12.6 |
Darren Collison | 76 | 28.2 | .467 | .407 | .832 | 3.1 | 6.0 | 1.4 | 0.1 | 11.2 |
Wesley Matthews | 23 | 31.5 | .386 | .369 | .854 | 2.8 | 2.4 | 0.9 | 0.2 | 10.9 |
Tyreke Evans | 69 | 20.3 | .389 | .356 | .719 | 2.9 | 2.4 | 0.8 | 0.3 | 10.2 |
Doug McDermott | 77 | 17.4 | .491 | .408 | .835 | 1.4 | 0.9 | 0.2 | 0.1 | 7.3 |
Cory Joseph | 82 | 25.2 | .412 | .322 | .698 | 3.4 | 3.9 | 1.1 | 0.3 | 6.5 |
Aaron Holiday | 50 | 12.9 | .401 | .339 | .820 | 1.3 | 1.7 | 0.4 | 0.3 | 5.9 |
T.J. Leaf | 58 | 9.0 | .541 | .258 | .613 | 2.2 | 0.4 | 0.2 | 0.3 | 3.9 |
Kyle O’Quinn | 45 | 8.2 | .507 | .083 | .810 | 2.6 | 1.2 | 0.2 | 0.6 | 3.5 |
Edmond Sumner | 23 | 9.1 | .344 | .259 | .625 | 1.0 | 0.4 | 0.5 | 0.2 | 2.9 |
Davon Reed | 10 | 4.7 | .417 | .500 | 0.6 | 0.3 | 0.1 | 0.0 | 1.2 | |
Alize Johnson | 14 | 4.6 | .250 | .500 | .500 | 1.4 | 0.1 | 0.1 | 0.2 | 0.9 |
Ike Anigbogu | 3 | 2.0 | .000 | 1.0 | 0.3 | 0.0 | 0.3 | 0.0 |
A equipe até poderia ter ido além em 2018-19, mas a lesão de Victor Oladipo, seu principal jogador, derrubou qualquer chance de superar o Boston Celtics nos mata-matas. Para se ter uma ideia da importância de Oladipo para o Pacers, com ele em quadra em 2018-19, o time venceu 25 de 36 partidas (69.4%). Assim que ele se contundiu, o time emendou uma sequência de quatro derrotas. O bom é que Bojan Bogdanovic assumiu o protagonismo e fez o time jogar pelas vitórias, igualando a melhor campanha dos últimos cinco anos. O Indiana Pacers alcançou os playoffs pela quarta temporada consecutiva, a oitava nos últimos nove anos. Isso significa que o time sabe como chegar lá. O problema é que, pelo quarto ano seguido, caiu na primeira rodada. Só para manter a tradição, uma vez que, desde 2000-01, o Pacers foi eliminado ali em dez ocasiões.
Quem subiu de produção também foi o ala-pivô Domantas Sabonis. Em tempo limitado (cerca de 25 minutos por jogo), o atleta fez 14.1 pontos e 9.3 rebotes. O ótimo defensor Myles Turner liderou a NBA em bloqueios (2.7) na campanha passada. Ainda não explodiu (e talvez nunca aconteça), mas é talentoso e consegue contribuir dos dois lados da quadra.
Com opções espaçando a quadra, o Pacers foi preciso nos tiros de longa distância, o quinto melhor aproveitamento da NBA. Doug McDermott, Darren Collison e Bogdanovic acertaram pelo menos 40% das tentativas.
O problema da equipe foi mesmo nos playoffs, quando os jogadores de garrafão não conseguiram produzir (Turner com 9.8 pontos e 40% de acerto nos arremessos de quadra; Sabonis com 8.5 pontos e 41.4% em arremessos). Wesley Matthews, contratação durante a fase regular para suprir a ausência de Oladipo, teve uma série contra o Boston Celtics para esquecer e o time foi eliminado em quatro jogos.
2019-20
O time titular para o início da próxima temporada é quase todo inédito. Só não é pela presença do pivô Myles Turner. Domantas Sabonis também deverá fazer parte do quinteto inicial, mas é bem verdade que, em dois anos de Indiana Pacers, o ala-pivô começou apenas 24 de 148 jogos pela equipe. A realidade é que o time todo foi embora e chegou outro.
Bojan Bogdanovic, que assumiu o protagonismo quando Victor Oladipo se machucou, foi para o Utah Jazz. Thaddeus Young, para o Chicago Bulls. Wesley Matthews foi para o Milwaukee Bucks, enquanto Tyreke Evans foi suspenso pela liga e Darren Collison surpreendeu e se aposentou. Kyle O’Quinn e Cory Joseph, jogadores da rotação, também saíram.
Chegaram alguns reforços interessantes, como T.J. Warren, ex-Phoenix Suns e o ala-armador Jeremy Lamb, que estava no Charlotte Hornets, mas quem terá grande importância logo de cara é Malcolm Brogdon, ex-Bucks. Brogdon é excelente arremessador e foi um dos principais responsáveis pela ótima campanha de seu antigo time em 2018-19. Ele, que na carreira possui 40.8% de aproveitamento de três e beira os 90% do lance livre, terá a bola nas mãos em Indianapolis, algo diferente de sua época em Milwaukee. Isso até que Victor Oladipo volte às quadras. Quando ele retornar, as coisas mudam um pouco.
O Pacers vai continuar sendo um time de playoffs, por mais que mais de meio elenco tenha mudado. Vai seguir forte, com ótimos arremessadores e com Turner e Sabonis subindo de produção no garrafão, abrindo espaço para Goga Bitadze e T.J. Leaf.
Quem saiu
Bojan Bogdanovic (Utah Jazz)
Wesley Matthews (Milwaukee Bucks)
Thaddeus Young (Chicago Bulls)
Darren Collison (aposentou)
Tyreke Evans (suspenso pela liga)
Kyle O’Quinn (Philadelphia 76ers)
Cory Joseph (Sacramento Kings)
Quem chegou
T.J. Warren (Phoenix Suns)
Jeremy Lamb (Charlotte Hornets)
Malcolm Brogdon (Milwaukee Bucks)
Goga Bitadze (calouro)
JaKarr Sampson (agente livre)
T.J. McConnell (Philadelphia 76ers)
Provável time base
PG – Malcolm Brogdon
SG – Jeremy Lamb
SF – T.J. Warren
PF – Domantas Sabonis
C – Myles Turner
Principais reservas: T.J. McConnell (PG), Doug McDermott (SF, SG), Goga Bitadze (C), T.J. Leaf (PF)
Classificação: vai brigar pelos primeiros lugares do Leste mais uma vez, mesmo com praticamente um time novo. Quando Victor Oladipo voltar às quadras, o Indiana Pacers certamente estará bem posicionado na tabela para, a partir desse ponto, tentar ficar na parte de cima.