Revisão da temporada – Memphis Grizzlies

Memphis Grizzlies Todos os números Resultado final: foi eliminado na segunda rodada dos playoffs, derrotado pelo Oklahoma City Thunder por 4 a 3 Temporada regular: 46-36, 4° na divisão Sudoeste, 8° na conferência Oeste Maior invencibilidade: 5 jogos, entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro Maior jejum de vitórias: 5 jogos, entre 10 de […]

Fonte:

Memphis Grizzlies

Todos os números

Resultado final: foi eliminado na segunda rodada dos playoffs, derrotado pelo Oklahoma City Thunder por 4 a 3
Temporada regular: 46-36, 4° na divisão Sudoeste, 8° na conferência Oeste
Maior invencibilidade: 5 jogos, entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro
Maior jejum de vitórias: 5 jogos, entre 10 de novembro e 19 de novembro
Média de público como mandante: 14.650 pessoas (80.9% da capacidade)
Maior salário: Zach Randolph, $ 17.333.000 dólares
Pontos por jogo: 99.9 (12°)
Pontos sofridos por jogo: 97.6 (13°)
Rebotes por jogo: 41.0 (16°)
Assistências por jogo: 20.6 (22°)
Bloqueios por jogo: 5.4 (7°)
Roubadas de bola por jogo: 9.4 (1°)
Erros de ataque por jogo: 14.0 (13°)
Porcentagem de arremessos convertidos: 47.1% (6°)
Porcentagem de lances livres convertidos: 75.0% (23°)
Porcentagem de arremessos de três pontos convertidos: 33.4% (27°)
Maior pontuação: 123, contra o Oklahoma City Thunder, no dia 9 de maio
Menor pontuação: 72, contra o Orlando Magic, no dia 15 de novembro; e contra o Oklahoma City Thunder, no dia 11 de maio
Maior pontuação sofrida: 133, contra o Oklahoma City Thunder, no dia 9 de maio
Menor pontuação sofrida: 70, contra o Dallas Mavericks, no dia 15 de janeiro
Maiores cestinhas em um jogo: 35 pontos, Zach Randolph contra o Sacramento Kings, no dia 29 de dezembro; e Rudy Gay contra o Golden State Warriors, no dia 3 de novembro
Maiores reboteiros em um jogo: 21 rebotes, Marc Gasol contra o Oklahoma City Thunder, no dia 9 de maio; e Zach Randolph contra o San Antonio Spurs, no dia 18 de dezembro, e contra o Oklahoma City Thunder, no dia 7 de maio
Maior assistente em um jogo: 14 assistências, Mike Conley contra o Phoenix Suns, no dia 8 de dezembro

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Ginásio: FedExForum (capacidade para 18.119 pessoas)
Técnico: Lionel Hollins (duas temporadas e meia, 99-104)

Movimentações no elenco

24 de junho de 2010: recebeu considerações em dinheiro do Dallas Mavericks pela escolha 25 do draft de 2010 (Dominique Jones)
24 de fevereiro de 2011: recebeu Shane Battier e Ishmael Smith do, Houston Rockets, em troca de Hasheem Thabeet, DeMarre Carroll e uma futura escolha de primeira rodada do draft
Assinou com Rudy Gay, Tony Allen e Rodney Carney como agentes livres

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A temporada

O jovem time de Memphis não iniciou muito bem a temporada (perdeu 14 dos primeiros 22 jogos), mas se recuperou e conseguiu pegar a última vaga para os playoffs da conferência Oeste. Mesmo sem o ala Rudy Gay, segundo cestinha da equipe, que teve uma grave lesão no ombro, no fim de fevereiro, e ficou de fora do restante da temporada, o Grizzlies surpreendeu o San Antonio Spurs na primeira rodada dos playoffs. Com autoridade e grande desempenho da dupla de garrafão formada por Zach Randolph e Marc Gasol, o time de Memphis eliminou, em uma série de seis jogos, a equipe de melhor campanha do Oeste. Na semifinal da conferência, o Grizzlies lutou muito, mas foi derrotado pelo Oklahoma City Thunder em uma espetacular série de sete partidas. E o Grizzlies quase chegou à final do Oeste sem poder contar com um de seus principais jogadores…

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O draft 2011

Selecionou o armador Josh Selby (Kansas) na escolha 49

O perímetro

Quarta escolha do draft de 2007, o armador Mike Conley fez sua melhor temporada na NBA. Ele mostrou maturidade e confiança para armar a equipe. Veloz e com um ótimo controle de bola, Conley melhorou sua postura defensiva e ainda tornou-se o terceiro cestinha do Grizzlies na temporada regular. Nos playoffs, ele só não anotou mais pontos que Zach Randolph. Ele precisa melhorar seu aproveitamento nos arremessos de média e longa distância para figurar no grupo dos melhores armadores da Liga.

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O técnico Lionel Hollins testou quatro jogadores na posição 2, calcanhar de Aquiles da equipe durante a temporada regular. O.J. Mayo, Sam Young e até o novato Xavier Henry tiveram oportunidades no quinteto inicial, mas não convenceram. Coube a um dos jogadores mais experientes do Grizzlies preencher essa lacuna. Contratado no período de agência livre para dar mais sustentação defensiva ao perímetro do time de Memphis, Tony Allen (29 anos) só ganhou espaço entre os titulares após a lesão de Rudy Gay. Além da habitual e elogiada agressividade na defesa, ele mostrou que sabe pontuar, sendo, inclusive, o cestinha do time em várias partidas nos últimos dois meses de temporada regular. Nos playoffs, Allen foi mais um stopper. A responsabilidade da pontuação no perímetro ficou para O.J. Mayo, que, vindo do banco, deu mais dinâmica ao ataque do Grizzlies. Na série contra o Thunder, Mayo anotou 14 ou mais pontos em cinco das sete partidas disputadas.

O ala Rudy Gay vinha fazendo sua melhor temporada na NBA quando se machucou. Ele melhorou em quase todos os fundamentos. Só a média de pontos (19.8) é que não foi a melhor da carreira (20.1, na temporada 2007/2008). Vale lembrar que, durante o último verão americano, ele assinou uma extensão de contrato com o time de Memphis: 82 milhões de dólares por cinco anos de vínculo. Há quem ache que a ausência de Gay foi benéfica para o Grizzlies nos playoffs, que o time só surpreendeu o favorito Spurs e quase complicou a vida do Thunder porque jogou mais coletivamente. Com a presença em quadra do ala, o Grizzlies teria mais força ofensiva. E não podemos deixar de mencionar que ele é um bom defensor e que deixou de ser aquele “fominha” do início de carreira. Vocês preferem Sam Young (titular na ausência de Gay) a ele? Acho que, se ele estivesse em quadra, o Grizzlies teria ótimas chances de ser finalista do Oeste. Rudy Gay fez muita falta naquela série contra o Thunder.

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Por fim, vale dizer também que o Grizzlies foi muito feliz em obter o ala Shane Battier, após uma troca com o Houston Rockets, no final de fevereiro. A chegada de Battier coincidiu com a lesão de Ruy Gay. O técnico Lionel Hollins ganhou uma ótima opção no perímetro, principalmente no setor defensivo. O jogador, de 32 anos, trouxe experiência e mais consistência a uma já elogiada defesa.

O garrafão

O grande destaque do Grizzlies nos playoffs ficou por conta de sua dupla de garrafão. O “gordinho” Zach Randolph calou muitos críticos com seu desempenho fantástico nas séries contra Spurs e Thunder. Durante a temporada regular, ele já havia atuado muito bem (terceiro melhor reboteiro da NBA e cestinha do Grizzlies), mas nos playoffs Randolph se superou. Em quase todas as partidas da pós-temporada, Randolph chamou a responsabilidade e mostrou poder de decisão. Foi o principal nome do Grizzlies e ganhou o respeito de muita gente.

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Marc Gasol, o irmão mais novo de Pau Gasol, foi outro que surpreendeu muita gente nos playoffs. Após conseguir médias de 11.7 pontos, 7.0 rebotes e 1.7 tocos na temporada regular, o pivô espanhol teve um ótimo desempenho nas séries contra Spurs e Thunder. Mostrando agressividade no ataque e uma defesa de se tirar o chapéu, ele alcançou médias de 15.0 pontos, 11.2 rebotes e 2.2 tocos. Foi o complemento perfeito para Randolph. A prioridade do Grizzlies para a próxima temporada será manter Gasol (agente livre restrito) no elenco. O espanhol fez por merecer um bom contrato.

Análise geral

O Memphis Grizzlies foi a grande surpresa da temporada 2010/2011 da NBA. O time mostrou muito talento e garra para eliminar o San Antonio Spurs, dono da melhor campanha do Oeste, na primeira rodada dos playoffs. E fez uma dura semifinal de conferência contra o Oklahoma City Thunder, levando a série a sete jogos. Quem vai se esquecer do épico jogo 4 entre Grizzlies e Thunder? Três prorrogações de tirar o fôlego. O time de Memphis vencia a série por 2 a 1, e, se tivesse ganhado aquela partida, dificilmente levaria uma virada na série. E o Grizzlies conseguiu tudo isso sem poder contar com Rudy Gay, um de seus principais jogadores…

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O futuro do time de Memphis é mais do que promissor. O desempenho da equipe nos playoffs fez muita gente observar o Grizzlies com outros olhos. Se conseguir manter Gasol e tiver um Rudy Gay saudável, o time, que é muito bem treinado por Lionel Hollins, vai brigar “nas cabeças” na próxima temporada. Acredito que, no ano que vem, o Grizzlies tem tudo para voltar a disputar uma semifinal de conferência… Isso se o locaute deixar, é claro…

Titulares

PG: Mike Conley – 13.7 pontos, 6.5 assistências, 1.7 roubadas de bola
SG: Tony Allen – 8.9 pontos, 1.8 roubadas de bola, 51.0% de aproveitamento nos arremessos
SF: Rudy Gay – 19.8 pontos, 6.2 rebotes, 1.7 roubadas de bola, 1.1 tocos, 80.5% de aproveitamento nos lances livres
PF: Zach Randolph – 20.1 pontos, 12.2 rebotes, 50.3% de aproveitamento nos arremessos
C: Marc Gasol – 11.7 pontos, 7.0 rebotes, 1.7 tocos, 52.7% de aproveitamento nos arremessos

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Principais reservas

PG: Greivis Vasquez – 3.6 pontos, 2.2 assistências
SG: O. J. Mayo – 11.3 pontos, 2.4 rebotes, 1.0 roubadas de bola
SG: Xavier Henry – 4.3 pontos
SG/SF: Sam Young – 7.3 pontos, 2.4 rebotes
SF: Shane Battier – 5.0 pontos, 4.0 rebotes, 88.2% de aproveitamento nos lances livres
PF/C: Darrell Arthur – 9.1 pontos, 4.3 rebotes, 81.3% de aproveitamento nos lances livres

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