Segurem os velhinhos

Destaques de Celtics e Spurs são velhos. Mas e daí? Todo ano é a mesma coisa. Antes de iniciar uma temporada, Boston Celtics e San Antonio Spurs são descartados pela briga pelo título por terem elencos recehados de jogadores acima de 30 anos. Em alguns casos, bem acima.Publicidade Mas o final desta temporada mostra que, […]

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Destaques de Celtics e Spurs são velhos. Mas e daí?

Todo ano é a mesma coisa. Antes de iniciar uma temporada, Boston Celtics e San Antonio Spurs são descartados pela briga pelo título por terem elencos recehados de jogadores acima de 30 anos. Em alguns casos, bem acima.

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Mas o final desta temporada mostra que, apesar de esses atletas não estarem mais em seus melhores momentos de suas carreiras, a qualidade ainda está ali.

Eu cito justamente Celtics e Spurs, porque as duas equipes começaram o ano desacreditados por conta de 2010-11.

Primeiro, o Celtics foi eliminado pelo Miami Heat na semifinal da conferência Leste em cinco jogos. Ficou muito claro o domínio de seu adversário nos momentos finais daquelas partidas.

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Depois, a equipe, ao iniciar a preparação para 2011-12, perdeu o ala-pivô Jeff Green por todo o ano, por conta de problemas no coração. Mas com oito derrotas nos primeiros 12 jogos, todo mundo colocou em xeque a participação do time nos playoffs.

Antes da parada para o Jogo das Estrelas, o Celtics havia vencido 15 de suas 32 partidas. De lá pra cá, já foram 22 vitórias e dez derrotas. E foi justamente em um momento em que outros jogadores se machucavam, como Jermaine O’Neal, Mickael Pietrus, e Chris Wilcox, que o time subiu.

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Mas subiu só por causa dos velhinhos? Não. Claro que não. Ninguém monta um grupo só com jogadores acima dos 30 anos.

Rajon Rondo, Brandon Bass, e por último Avery Bradley, ajudaram muito o time nessa fase.

Porém, alguém consegue colocar em dúvida a temporada de Paul Pierce e Kevin Garnett? E Ray Allen, que está em declínio em sua carreira, agora está vindo do banco de reservas com a função de fazer a segunda unidade do time pontuar.

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Um fenômeno parecido com o do Celtics é o Spurs.

Só que vamos olhar o elenco. Ao contrário do time de Massachusetts, o San Antonio possui boas opções para todas as posições no banco.

Tim Duncan, Tony Parker, e Manu Ginobili, são trintões. Duncan começará os playoffs com 36 anos. Parker acabou de fazer 30, enquanto o argentino beira 35.

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Durante a temporada, a diretoria adicionou Boris Diaw (30) e Stephen Jackson (34) para melhorar a rotação. E o que aconteceu?

O Spurs luta pelo primeiro lugar da conferência Oeste.

Ah, mas no ano passado foi o primeiro e acabou caindo para o Memphis Grizzlies, o oitavo, dizem os críticos.

É verdade. Caiu mesmo. Só que ninguém se lembra que Ginobili estava contundido e a história poderia ser diferente. Poderia. Não vamos ficar nisso.

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O Spurs vem inteiro dessa vez. O time é forte, tem talento e conseguiu livrar-se de Richard Jefferson. Gregg Popovich deu tempo de quadra para Kawhi Leonard, um novato especialista em defesa, e para o brasileiro Tiago Splitter.

A rotação ficou ainda mais forte, e a equipe, ainda mais perigosa.

Tudo bem. Tanto Celtics, quanto Spurs, não são os favoritos ao título, mas é possível descartar que esses dois times podem ir longe na fase dos mata-matas? Eu não consigo fazer isso.

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