Veterano de 14 temporadas na NBA, Al Jefferson confirma aposentadoria do basquete

Ex-pivô, já assinado para participar do “Big 3”, teve médias de 15.7 pontos e 8.4 rebotes atuando na liga

Fonte: Ex-pivô, já assinado para participar do “Big 3”, teve médias de 15.7 pontos e 8.4 rebotes atuando na liga

O basquete profissional é uma página virada na vida de Al Jefferson. O agora ex-jogador confirmou que está oficialmente aposentado, finalizando uma carreira de 14 temporadas na NBA, em entrevista ao jornal Boston Globe. Ele teve uma curta passagem de 11 partidas pela China no ano passado, mas retornou em novembro e descobriu o prazer de poder passar mais tempo com a família.

“Acabou para mim. Eu estou oficialmente aposentado e muito bem, cara. A NBA foi ótima para mim e consegui competir por muito tempo. Hoje, sinto que posso botar minha cabeça no travesseiro e dizer que tive uma grande carreira. Estou relaxado, feliz por passar os feriados e aniversários em casa. É a hora de seguir em frente e deixar os mais jovens no comando”, afirmou o veterano de 34 anos.

Jefferson foi um dos mais notórios exemplos do chamado “pivô clássico” ao longo da carreira: forte e alto, habilidoso para finalizar em torno da cesta, mas não era particularmente atlético ou ágil. Ele perdeu espaço com as alterações pelas quais passou o jogo da NBA nos últimos anos, exigindo mais mobilidade e versatilidade. Sua última equipe na liga norte-americana foi o Indiana Pacers.

Publicidade

“Eu fui para o basquete chinês porque não estava pronto para ser aquele veterano que não entrava em quadra. Queria jogar, mas a NBA mudou. Não existe ninguém atuando só no poste baixo atualmente, então já não estava funcionando mais para mim. Entrei na liga imaginando jogar uns 15 anos e tive 14 temporadas fantásticas, mas a hora de parar chegou”, reconheceu o ex-jogador.

Se a carreira profissional terminou, o fato é que Jefferson não abandonará de forma total as quadras: ele já tem contrato fechado para a disputa da próxima temporada do “Big 3”. “A liga é cheia de caras como eu, que adoram competir e ainda querem estar lá dentro. Nós ainda sentimos que podemos jogar. Esse é o maior dos trunfos dessa liga: recolocar-nos na realidade do basquete”, explicou.

Publicidade

Os próximos capítulos da vida de Jefferson ainda são um mistério a ser descoberto. O ex-pivô recusou propostas para voltar ao basquete chinês e, agora, não descarta tentar carreira como comentarista televisivo – inclusive, ele até já fez participações em transmissões do Charlotte Hornets. Sua imagem, porém, está consolidada da forma como sempre quis: é o gigante simples, amigável e boa praça.

“É provável que pudesse fazer mais em minha carreira, mas prefiro ser agradecido pelo que consegui. Saber que ainda sou querido e respeitado é o bastante para mim. Você pode ter a melhor carreira do mundo, mas, se não tiver sido uma boa pessoa, isso não significa nada. Sou um garoto do interior, então não é preciso muito para deixar-me feliz”, concluiu Jefferson, que anotou 15.7 pontos e 8.4 rebotes em 915 jogos disputados na NBA.

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários