Vince Carter recusa-se a perseguir títulos no fim da carreira: “Ainda quero jogar”

Jogador mais velho da NBA, ídolo prefere ter oportunidade de jogar do que ser campeão

Fonte: Jogador mais velho da NBA, ídolo prefere ter oportunidade de jogar do que ser campeão

O final de carreira de Vince Carter tem sido, certamente, diferente do que muitos imaginavam. Enquanto a maioria dos veteranos junta-se a equipes competitivas e candidatos ao título, o ídolo de 41 anos optou por assinar contrato com o jovem Atlanta Hawks nessa offseason. Ele não julga a decisão de seus colegas de NBA, mas recusa-se a ficar no fim do banco de times para ganhar um anel de campeão.

“Eu venho de uma época em que as coisas não funcionavam desse jeito, então essa sensação ainda está dentro de mim. Não tenho nenhum problema com jogadores buscando títulos no fim de carreira, mas isso não é para mim. Simplesmente não faz meu estilo”, explicou o atleta mais velho em atividade na liga, em entrevista coletiva por teleconferência para promover a “Junior NBA World Championship”.

Carter já havia surpreendido o mercado na última temporada, quando rejeitou as ofertas de franquias que estariam nos playoffs para acertar com o Sacramento Kings. Sua explicação para o acordo com o time da Geórgia nessa offseason, em situação semelhante, permanece a mesma dada no ano passado: ele prefere se despedir das quadras aos seus termos do que apenas estendendo seu currículo.

“Eu ainda quero jogar basquete. Se existirem minutos disponíveis em algum lugar, vou buscá-los onde for. É o meu amor pelo jogo. Parar é muito difícil. Não poderei fazer nada quando for a hora de deixar as quatro linhas, mas, hoje, eu ainda sou profundamente apaixonado por jogar”, contou o oito vezes all star, que disputou 17.7 minutos de ação em 58 partidas do Kings na última campanha.

Carter não descarta que, eventualmente, possa assinar com um candidato ao título se aparecer uma oportunidade que ofereça-lhe um espaço sólido na rotação. Mas a verdade é que, agora, o tempo é seu inimigo. “Pode até ser que aconteça. Nunca diga nunca. Mas acho que, provavelmente, pararei de jogar antes disso. Existe uns 90% de chances de aposentar-me no ano que vem”, concluiu o veterano.

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