Análise dos novatos – De’Andre Hunter

Lucas Torres dá continuidade à série de avaliações do desempenho dos calouros da atual temporada pelo ala do Atlanta Hawks

Fonte: Lucas Torres dá continuidade à série de avaliações do desempenho dos calouros da atual temporada pelo ala do Atlanta Hawks

Posição no draft de 2019:
Estatísticas em 2019-2020: 12.3 pontos/ 4.5 rebotes / 41% de aproveitamento nos arremessos de quadra / 35.5% de aproveitamento no perímetro com 4.8 tentativas por jogo
Avaliação da temporada: B-

Destaques positivos:

Se estabeleceu de imediato como um arremessador competente em situações de spot up (38.8% aproveitamento em situações de catch and shoot com média de 4.1 tentativas; 57.1th percentile em spot ups)

Mostrou compreensão tática como ‘lateral’, espaçando a quadra na zona morta espaçando a quadra na zona morta

Entendeu seu papel na equipe e confirmou a reputação de ‘jogador de fácil encaixe em qualquer sistema ofensivo’. Não demanda muitos toques na bola para se manter engajado (em 53.3% de seus toques, permaneceu 2 segundos ou menos com a bola nas mãos). Ativo fora da bola – bons instintos como cutter (68th percentile)

Bom reboteiro para a posição. Forte para segurar posição interna na defesa, usou bem a envergadura de 2,19m para expandir ‘sua área de rebotes’ no garrafão (2º no quesito entre os novatos que não atuaram majoritariamente nas posições 4 ou 5 em 19-20)

Surpreendeu positivamente com a bola nas mãos. Confortável para coloca-la no chão não apenas em ataque a closeouts, mas mostrou ótimo controle em crossovers para chegar às suas áreas preferidas na quadra (gosta dos cotovelos)- além de um sólido trabalho de pés que o permitiu subir equilibrado para seus pullups efetivos no ‘mid range’ (44.7% de aproveitamento para liderar o Hawks no quesito – 1.6 tentativas)

Efetividade criando o próprio chute indica seu potencial para ser mais que um ‘3 and D’ no futuro (77.7th percentile em ISOs)

 

Destaques negativos:

Defensor individual sólido para um novato, mas não teve o impacto esperado. Adotou uma postura conservadora – mais posicional, algo que, se funcionava na estrutura de zona de Virginia, não fez a diferença no sistema ‘homem a homem’ e pouco organizado do Hawks

Conservador (e até passivo) também fora da bola. Exibiu pouca disposição para antecipar linhas de passe (apenas 1.5 desvio por jogo), bem como para fazer rotações instintivas para dentro do garrafão quando no lado fraco da defesa – desempenho decepcionante para um ala de sua envergadura

Exibiu problemas de agressividade também no ataque – colocando menos pressão no aro do que poderia, sobretudo na hora de atacar closeouts (59.2% de seus arremessos vieram da linha 3-PT ou da meia distância)

Cru ao redor do aro. Possui a força física e a envergadura para ser um bom finalizador, mas exibiu pouca variação na área pintada – constantemente atacando em linha reta, sem usar eurosteps, finalizações de ‘mesmo pé e mesma mão’, floaters (45.4% de aprov. na área pintada)

 

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