“Arremesso é o que separa Simmons de ser LeBron 2.0”, crava comentarista

Para polêmico Stephen A. Smith, astro do Sixers precisa mostrar mais afinco em melhorar para não ser “eterna promessa”

simmons lebron arremesso comentarista Fonte: Jesse D. Garrabrant / AFP

Ben Simmons passou de um dos principais jovens talentos da liga a um jogador quase descartável em questão de meses. Seu jogo ofensivo tornou-o um motivo de piada, em especial, na visão dos torcedores. E, para o polêmico Stephen A. Smith, o armador está se tornando um histórico desperdício de talento. O comentarista crê que, se tivesse um arremesso mais desenvolvido, Simmons seria o atleta mais próximo de LeBron James que já vimos na NBA. 

 

“Eu tenho dito por anos que o arremesso é o que separa Ben de ser um LeBron 2.0. Tem altura, controle de bola, capacidade de finalizar, visão de jogo, inteligência, defesa… Ele tem tudo. Só falta o arremesso para alcançar o nível de um dos melhores jogadores de todos os tempos. Mas já faz cinco anos que esse cara saiu da faculdade. Então, cadê o trabalho?”, questionou o controverso analista, em seu programa na ESPN. 

Para Smith, a falta de ameaça de Simmons longe da cesta tornou-se tão absurda que a sua carreira agora está marcada por uma “não cesta”. Ou melhor, é assombrada pela jogada. “O lance que define a carreira de Ben, hoje, foi passar um arremesso livre no garrafão. Eu estava lá e foi terrível. Ele fugiu do arremesso. Fugiu do que deveria ter feito para o bem do time”, acusou o mais bem pago comentarista esportivo dos EUA. 

 

Troca não esconde limitações de Simmons

Essa limitação conduziu a carreira do jogador de 25 anos, basicamente, ao que vemos hoje. Ele pediu para ser trocado pelo Philadelphia 76ers, que escolheu-o na primeira escolha de draft em 2016, diante do grande volume recebido após o desempenho nos playoffs. Seu valor de negociação nunca esteve tão baixo e os interessados não são tantos. E a indiferença do astro diante disso, para o analista, é o mais preocupante.     

“Isso é uma bagunça. Eu entendo a posição de Ben: não é trabalho dele ‘levantar’ seu valor de mercado. Mas é sua função fazer alguma coisa, evoluir, crescer e assumir as responsabilidades. Como atleta profissional, ele precisa maximizar seu talento e ser o melhor jogador que puder – em especial, recebendo US$33 milhões por temporada”, apontou Smith, questionando a ética de trabalho do atleta prestes a ser negociado.  

 

O relógio corre, o tempo passa

O comentarista lembra que desenvolver o arremesso era um dos principais pontos nas análises tanto de Simmons, quanto de LeBron antes do draft. Meia década depois do recrutamento, porém, nada mudou para o (ainda) jogador do Sixers. Pelo contrário: a sua resistência a sequer tentar tornou-se ainda mais estranha. Ainda há tempo para reverter a situação, mas, sinceramente, Smith está perdendo as esperanças. 

“Não há evidências de que Ben realmente queira ser um dos grandes. Todos os melhores desenvolveram os seus jogos, mas, para isso, é preciso treinar. Esse garoto só tem 25 anos de idade e há todo o tempo do mundo para que dê a volta por cima. Mas, se não fizer isso logo, virará um caso de ‘e se’. Ben está deixando passar a chance de ser um dos grandes – assim como passou aquele arremesso contra o Hawks”, encerrou o comentarista, em tom de alerta. 

 

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