Chiney Ogwumike será produtora executiva de documentário sobre a WNBA

Enredo do documentário será pautado na vivência das atletas durante a “bolha” da WNBA

Chiney Ogwumike Fonte: Foto: Reprodução/Instagram/Chiney Ogwumike

Nessa terça-feira (19), Chiney Ogwumike, ala-pivô do Los Angeles Sparks, foi confirmada como produtora executiva de um documentário da ESPN. O enredo será pautado na vivência das atletas durante a bolha para disputa da temporada 2020 da WNBA.

Em agosto de 2020, Khristina Williams, do Girls Talk Sports TV, comentou a respeito de uma possível produção da ESPN e da WNBA, mas os boatos cessaram. Agora, a produção sairá do papel com uma das principais vozes da liga.

Chiney Ogwumike

Draftada em 2014 pelo Connecticut Sun, Chiney Ogwumike é 2x All-Star da WNBA. Ela se formou em Relações Públicas pela Universidade de Stanford, período o qual fez estágio em uma petroleira na Nigéria e se voluntariado. A partir disso, a ala-pivô sempre esteve envolvida em causas sociais, principalmente no ano passado.

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Em quadra, o momento não foi o melhor para Chiney, já que optou por não jogar a temporada devido ao Covid-19. Por outro lado, fora dela os resultados foram os melhores. A atleta se tornou uma das vozes mais potentes e ativas de temas que ganharam as manchetes durante 2020. Além disso, ela se tornou a primeira mulher radialista da ESPN e figurou na lista 30 under 30, da Forbes. Usando suas redes sociais e sendo a vice-presidente da Associação de Atletas da WNBA, Ogwumike conscientizou e liderou o movimento de “Vote” sem pisar na Wubble.

Ogwumike, aliás, começou seu trabalho no canal americano em 2017 como analista de WNBA e NBA, três anos após sua estreia na liga feminina. Em 2020, ela esteve à frente do “Chiney and Golic Jr.”, programa de rádio com Mike Golic Jr. Recentemente, foi anunciada para o podcast First Take, Her Take com Charly Arnolt e Kimberley A. Martin.

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O documentário

“Chiney é uma das pessoas mais inteligentes que conheci no ramo. Ela é atenciosa, perspicaz e sempre bem preparada. Ela é muito reflexiva sobre como sua voz pode ser usada e quando deve ser usada”, declara David Roberts, vice-presidente sênior de produção da ESPN.

Os acontecimentos, a necessidade árdua de justiça e a relação da WNBA com pautas sociais firmaram a ideia de registrar o que foi 2020. Além de mostrar o dia a dia, Ogwumike tem como objetivo dar destaque às ações promovidas. O principal foco, no entanto, será o envolvimento da liga com a corrida para o Senado da Georgia. Isso porque a Wubble foi palco de diversos protestos com camisetas e pronunciamentos, com “Vote Warnock” sendo uma das principais reivindicações.

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Kelly Loeffler foi um dos principais algozes da WNBA. Co-proprietária do Atlanta Dream, a ex-senadora é pró-Donald Trump, contra o Black Lives Matter e quis impedir as atletas de falarem sobre problemas sociais. Sem abaixar a cabeça, os protestos continuaram e, como resultado do apoio, Raphael Warnock derrotou a senadora e se tornou o primeiro negro a ocupar a cadeira. Dessa forma, fica claro o impacto das mulheres esportistas diante de um momento crítico e decisivo, em busca de mudança. O US Elections Project estimou que cerca de 160 milhões de pessoas exerceram o voto nos Estados Unidos, um recorde.

https://twitter.com/chiney/status/1351605961991966720

O documentário ainda não tem data de lançamento.

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