Conheça os jogadores de Celtics e Warriors que vão disputar as finais da NBA

Equipes entram em quadra na próxima quinta-feira na decisão da liga

jogadores Celtics Warriors finais Fonte: JESSE D. GARRABRANT/AFP)

Boston Celtics e Golden State Warriors vão disputar as finais da NBA a partir da próxima quinta-feira e o Jumper Brasil preparou um especial sobre os jogadores envolvidos. Para ter uma ideia, nenhum atleta do time de Massachusetts possui experiência em decisões, enquanto Stephen Curry, Draymond Green, Klay Thompson e Andre Iguodala somam 25 aparições.

É a primeira vez, também, que o Warriors vai receber jogos de finais no Chase Center. Embora a equipe já tenha sido sediada em San Francisco, entre 1962-63 até 1970-71, o time atuava naquela cidade, mas também na vizinha Daly City. A franquia manteve o nome San Francisco Warriors, apesar de mandar suas partidas em Oakland a partir de 1968-69. Por fim, em 2019-20, o time voltou a atuar em San Francisco, mas segue como Golden State e não há planos de nova mudança, seja de endereço ou de nome.

Já o Celtics, manda suas partidas no TD Garden desde 1995. Com capacidade para 19.156 espectadores, o ginásio só abrigou duas finais da equipe, em 2008 e 2010. As outras 19 decisões ocorreram no Boston Garden, uma arena menor (cerca de 14 mil pessoas), mas construído em 1928. Ele foi demolido em 1998.

Boston Celtics

Jogador Número Posição Playoffs  Finais
Jayson Tatum 0 Ala 5 1
Juwan Morgan 4 Ala-pivô 3 1
Jaylen Brown 7 Ala-armador 5 1
Malik Fitts 8 Ala-pivô 1 1
Derrick White 9 Ala-armador 3 1
Payton Pritchard 11 Ala-armador 2 1
Grant Williams 12 Ala-pivô 3 1
Nik Stauskas 13 Ala-armador 1 1
Aaron Nesmith 26 Ala 2 1
Daniel Theis 27 Pivô 3 1
Sam Hauser 30 Ala 1 1
Marcus Smart 36 Armador 8 1
Matt Ryan 37 Ala 1 1
Luke Kornet 40 Pivô 2 1
Al Horford 42 Pivô 13 1
Robert Williams 44 Pivô 4 1
Brodric Thomas 97 Ala-armador 1 1

Jayson Tatum #0

Principal nome da equipe, o ala Jayson Tatum provou que já pertence ao grupo dos melhores jogadores da NBA na atual temporada, quando foi eleito para o primeiro time ideal da liga. Embora seja jovem (24 anos), Tatum acumula três convocações para o Jogo das Estrelas em cinco anos. Mas o atleta parece um veterano desde o seu primeiro ano, com grandes atuações.

O Boston Celtics foi cirúrgico em seu draft. A equipe de Massachusetts tinha a primeira escolha do recrutamento de 2017, mas propôs ao Philadelphia 76ers uma troca. Ali, o Celtics ofereceu a primeira pick pela terceira que o Sixers possuía. Em contrapartida, o time de Philadelphia ainda cedeu uma escolha de primeira rodada de 2019. Enquanto o 76ers selecionou Markelle Fultz (hoje, no Orlando Magic), Boston foi de Tatum.

O camisa 0 tem contrato até 2025-26 e recebeu US$28.1 milhões nesta temporada.

Juwan Morgan #4

O ala-pivô Juwan Morgan está na NBA desde 2019-20, com passagens por Utah Jazz e Toronto Raptors antes de fechar com o Boston Celtics. Durante a fase regular, ele apareceu em apenas um jogo, mas já entrou em quadra em cinco nos playoffs, sempre quando a diferença no placar é grande.

Jaylen Brown #7

Ao lado de Jayson Tatum, o ala-armador Jaylen Brown forma uma das melhores duplas da NBA. Quando os dois passam de 30 pontos em um mesmo jogo, o Boston Celtics tem campanha perfeita: 12 vitórias em 12 partidas desde quando começaram a jogar juntos. O atleta, de 25 anos, chega em sua primeira final da liga como um dos principais nomes do Celtics, embora não tenha sido chamado para o Jogo das Estrelas da atual temporada. Brown, que é uma das fontes de arremessos de três da equipe de Massachusetts, é mais um jogador escolhido via draft (terceira, de 2017).

Em 2021-22, Brown anotou 50 pontos na vitória do Celtics sobre o Orlando Magic, em janeiro. De acordo com o técnico Ime Udoka, aquele triunfo foi impactante para o jogador, que passou a ter mais cuidado com a bola e diminuiu os erros de ataque.

Com contrato até 2023-24, ele recebeu US$24.8 milhões em 2021-22.

Malik Fitts #8

Malik Fitts está em seu segundo ano na NBA, mas o Boston Celtics já é o terceiro time de sua breve carreira. Entra em quadra quando o jogo está definido.

Derrick White #9

Derrick White chegou ao Boston Celtics no meio da temporada, após passar quatro anos e meio no San Antonio Spurs. Ótimo defensor, White tem um papel ofensivo menor do que nos tempos de Spurs, mas vem sendo sólido vindo do banco de reservas. Na verdade, ele é um dos poucos em que o técnico Ime Udoka confia, por conta de uma rotação mais curta.

White não é um especialista no arremesso de três (30.4% desde que chegou ao Celtics em temporada regular), mas foi um dos grandes nomes da equipe diante do Miami Heat no sexto jogo das finais do Leste. Na ocasião, o armador/ala-armador converteu quatro cestas de longa distância, anotou 22 pontos, apesar de o Celtics sair com a derrota.

Payton Pritchard #11

Um dos melhores arremessadores de três pontos do Boston Celtics, o jovem Payton Pritchard tem papel pequeno nos playoffs, mas corresponde quando é chamado. Apesar de não ser bom defensivamente, Pritchard ganhou minutos em todos os jogos da pós-temporada. Ele está em seu segundo ano na liga.

Grant Williams #12

Grant Williams é o sexto homem do Boston Celtics, mas pode ganhar a titularidade nas finais se Robert Williams não estiver minimamente recuperado das dores no joelho. “O General”, que tem sido muito importante na rotação do Celtics, é mais um daqueles que foram selecionados pela equipe no draft. Embora seus números não sejam expressivos, Williams é capaz de contribuir no arremesso de três (40.5% de aproveitamento nos playoffs). Dessa forma, ele anotou 27 pontos, com sete cestas de longa distância, no jogo que levou o time de Massachusetts às finais do Leste, diante do Milwaukee Bucks.

Nik Stauskas #13

Experiente, Nik Stauskas só entra em quadra quando o jogo está decidido, mas é um grande arremessador de três. Com passagens por sete times na NBA, Sauce Castillo jogou, também, na Espanha e na G-League.

Aaron Nesmith #26

Reserva, o ala Aaron Nesmit atuou, embora por poucos minutos, em algumas partidas dos playoffs. Na verdade, o jogador, que foi décima quarta escolha do draft de 2020, entra em quadra em casos emergenciais e quando o jogo está definido, mas faz parte dos planos da equipe para o futuro.

Daniel Theis #27

A volta de Daniel Theis não tem sido tão impactante quanto o esperado. O jogador, que foi trocado pelo Boston Celtics na temporada passada para o Chicago Bulls, retornou, também em troca, com o Houston Rockets em 2021-22. Apesar de jogar por cerca de 19 minutos na fase regular, o pivô alemão desapareceu da rotação em algumas partidas, mesmo com a lesão de Robert Williams.

Theis ainda é capaz de ajudar em casos específicos e pode voltar a ganhar tempo de quadra contra o Golden State Warriors, mas a preferência de Ime Udoka, hoje, é por Grant Williams.

Sam Hauser #30

Lesionado, o calouro Sam Hauser pouco atuou na temporada regular, mas chegou a fazer dois jogos nos playoffs. No pouco que teve a chance de mostrar seu basquete, Hauser converteu 43.2% dos arremessos de três.

Marcus Smart #36

Eleito o melhor defensor da temporada, Marcus Smart é, em tese, o principal organizador de jogadas. No entanto, ele aparece no ataque mais quando recebe a bola das mãos de Jayson Tatum ou Jaylen Brown. Smart tem ótima visão de quadra, mas ainda precisa ter um arremesso mais apurado (33% de aproveitamento em três pontos nos playoffs).

Na pós-temporada, entretanto, Smart teve cinco partidas com 20 pontos ou mais e outras três com, pelo menos, dez assistências. Sua dedicação defensiva é a principal característica e ele deverá ser o responsável pela marcação em cima de Stephen Curry, com quem teve um incidente.

Matt Ryan #37

Jogador two-way, Matt Ryan fez apenas um jogo pelo Boston Celtics na temporada regular e não entrou nos playoffs.

Luke Kornet #40

Luke Kornet é um pivô que espaça a quadra, mas não vem com bom aproveitamento nos arremessos de três. Pouco produz em sua segunda passagem pelo Boston Celtics e só entra quando a diferença no placar está dilatada.

Al Horford #42

A primeira final a gente nunca esquece, né? Apesar de Al Horford ser o mais experiente do Boston Celtics e ter brilhado no Atlanta Hawks, ele jamais havia disputado uma decisão da NBA. No entanto, ele sabe que não deverá ter muitas oportunidades no futuro, então vai querer fazer a diferença agora. Com quase mil jogos na carreira, Horford foi para o Jogo das Estrelas cinco vezes, mas nunca entre os titulares.

Filho de Tito Horford, que jogou no Brasil, o pivô se adaptou ao estilo de jogo da liga atual, abraçou a causa e passou a arremessar de três em 2016. Embora seja um dos melhores defensores entre todos os jogadores que vão disputar as finais por Celtics e Warriors, Horford só foi eleito para o time de especialistas em 2018. Ainda assim, fez parte apenas da segunda equipe. Seu contrato é válido até a próxima temporada e ele recebeu US$27 milhões em 2021-22.

Robert Williams #44

E não é que Robert Williams evoluiu? O jogador sempre teve potencial para ser um grande defensor, mas falhava muitas vezes por ser afoito e se perdia em trocas. No entanto, a temporada 2021-22 serviu para mostrar que a diretoria do Boston Celtics estava certa em apostar nele.

No entanto, Williams sofreu uma lesão no joelho no fim da fase regular e chegou a virar dúvida para os playoffs. Ele optou por um tratamento alternativo, mas está bem abaixo de suas melhores condições. Por seus feitos, ele entrou no segundo time ideal de defesa da temporada.

Brodric Thomas #97

Em seu segundo ano na NBA, Brodric Thomas é um jogador two-way, mas não entrou em quadra durante os playoffs.

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Golden State Warriors

Jogador

Número

Posição

Playoffs

Finais

Jonathan Kuminga 00 Ala 1 1
Gary Payton II 0 Armador 1 1
Damion Lee 1 Ala-armador 1 1
Chris Chiozza 2 Armador 3 1
Jordan Poole 3 Ala-armador 1 1
Moses Moody 4 Ala-armador 1 1
Kevon Looney 5 Pivô 3 3
Nemanja Bjelica 8 Ala-pivô 3 1
Andre Iguodala 9 Ala 15 7
Klay Thompson 11 Ala-armador 8 6
Quinndary Weatherspoon 12 Ala-armador 1 1
Andrew Wiggins 22 Ala 2 1
Draymond Green 23 Ala-pivô 8 6
Stephen Curry 30 Armador 8 6
Otto Porter Jr. 32 Ala 5 1
Juan Toscano-Anderson 95 Ala 1 1
James Wiseman 33* Pivô 0 0

*Lesionado, não joga

Jonathan Kuminga #00

Sétima escolha do draft de 2021, Jonathan Kuminga já faz parte da rotação do Golden State Warriors. Embora ele não atue por muitos minutos nos playoffs, Kuminga fez 12 partidas nesta fase, sendo três como titular. O jogador, de apenas 19 anos, evoluiu bastante em sua primeira temporada e teve três jogos com 17 pontos ou mais.

Gary Payton II #0

Enquanto se recupera de lesão, é esperado que o especialista em defesa Gary Payton II esteja pronto para retornar às quadras durante as finais da NBA. O jogador se machucou na série contra o Memphis Grizzlies, não atuou diante do Dallas Mavericks, mas estaria próximo da volta. O “Young Glove” (Luvinha, em português), tem o apelido por causa do pai, Gary Payton, ídolo da liga nos anos 90. Antes da lesão, ele havia convertido seis das oito tentativas de três nos playoffs.

Fato curioso é que o seu pai entregou o prêmio de melhor defensor da temporada a Marcus Smart, do Boston Celtics. Ele havia sido o último armador a vencer a categoria.

Damion Lee #1

Damion Lee é mais conhecido por ser cunhado de Stephen Curry, mas é também, um reserva útil ao Golden State Warriors. Embora não tenha aparecido muito nos playoffs, por conta das rotações mais curtas de Steve Kerr, Lee teve um bom início de temporada nos dois lados da quadra.

Chris Chiozza #2

Com duas aparições em playoffs na carreira (pelo Brooklyn Nets), Chris Chiozza assinou com o Golden State Warriors um contrato two-way. Ele faz parte do grupo, mas não pisou em quadra nos mata-matas.

Jordan Poole #3

Jordan Poole cresceu muito de produção na atual temporada, mas não levou o prêmio de jogador que mais evoluiu. Também, foi um dos melhores reservas de 2021-22, mas não entrou na briga porque foi titular enquanto Klay Thompson se recuperava de lesão. De qualquer forma, Poole é um excelente arremessador e chegou a ser chamado de “o terceiro Splash Brother”.

Com médias de 18.5 pontos, 4.0 assistências e 36.4% de aproveitamento na fase regular, Poole faz números similares nos playoffs, provando seu espaço no time, mesmo com a volta de Thompson. Apesar de ele ser o principal jogador a sair do banco do Warriors, seu contrato ainda é de novato. Ou seja, na próxima offseason o time vai ter de quebrar a cabeça para dar a ele um novo acordo (e por um valor bem maior que os atuais US$2.1 milhões).

Moses Moody #4

Calouro, o ala-armador Moses Moody vem sendo inserido aos poucos no time por Steve Kerr, mas já mostrou que é uma ótima opção nos arremessos de três (53.8% de aproveitamento nos playoffs). Embora Moody não tenha muito tempo de quadra, ele está sendo preparado para ser utilizado com mais frequência a partir da próxima campanha e faz parte dos planos do Golden State Warriors para o futuro.

Kevon Looney #5

Antes dos playoffs, tudo o que se dizia era que o Golden State Warriors vinha forte, apesar de Kevon Looney. Na verdade, nem era para Looney ser titular, mas a lesão de James Wiseman, ainda na temporada passada, deu a ele uma nova oportunidade. E ele correspondeu diante do Dallas Mavericks, nas finais de conferência, com dois duplos-duplos (teve cinco na fase regular).

Apesar de Looney ter feito bons jogos nos mata-matas, seu contrato é expirante e seu futuro na equipe é incerto.

Nemanja Bjelica #8

Na teoria, Nemanja Bjelica é um ala-pivô que espaça bem a quadra, mas na prática, ele tem sido utilizado como reserva de Kevon Looney. Isso, quando Steve Kerr não opta por um quinteto mais baixo, com Draymond Green de pivô. Todavia, Bjelica é um ótimo passador para a sua altura e sabe arremessar de longa distância.

Andre Iguodala  #9

Aos 38 anos, Andre Iguodala não consegue ser mais o mesmo dos tempos de Philadelphia 76ers (quando chegou a ir para o Jogo das Estrelas), mas o técnico Steve Kerr sabe bem disso. Embora esteja se recuperando de lesão, Iguodala poderá ser muito útil na decisão, por conta de sua capacidade de defender várias posições.

Klay Thompson #11

Klay Thompson é incrível. O astro ficou dois anos parado, por conta de lesões no joelho, mas já está cada vez mais próximo do que era. Com 32 pontos sobre o Dallas Mavericks na final do Oeste, Thompson mostrou que ainda é capaz de liderar o time. Vale ressaltar que ele havia feito outros 30 na eliminação do Memphis Grizzlies, então o negócio é esperar coisas boas dele.

No entanto, Thompson alternou partidas de jogador de elite com outros em que esteve apagado durante os playoffs.

Quinndary Weatherspoon #12

Quinndary Weatherspoon tem um contrato two-way, mas não pisou em quadra nos playoffs.

Andrew Wiggins #22

Há alguns anos, Andrew Wiggins era o próximo seja lá quem for, mas não aconteceu bem assim. Primeira escolha do draft de 2014, o canadense passou quase seis temporadas sendo um complemento para Karl-Anthony Towns no Minnesota Timberwolves, mas sem chamar muito a atenção. Todavia, ele foi para o Golden State Warriors em troca na campanha 2019-20.

Enquanto se esperava que ele fosse pouco produtivo, especialmente depois da volta de Klay Thompson, Wiggins provou o contrário. Primeiro, ele foi eleito como titular para o Jogo das Estrelas. Depois, já nos playoffs, o ala foi o responsável primário pela marcação de Luka Doncic na decisão do Oeste. Então, sua capacidade de defender foi finalmente vista por todos, já que Doncic teve aproveitamento de apenas 41.5% nos arremessos. Entretanto, o jogador mostrou que também sabe atacar, com 18.6 pontos diante do Mavs, mesma marca de Thompson.

Draymond Green #23

Pouca gente percebe, mas a presença de Draymond Green muda o status do Golden State Warriors. Embora ele não seja um cestinha, Green chama a atenção por uma defesa incrível, além de ótima visão de quadra. Para ter uma noção, ele atuou em 46 jogos em 2021-22 e o Warriors venceu 34 deles (quase 74% de aproveitamento), mas quando não jogou (36 partidas), o time ganhou 17 (47.2%).

Sim, Green irrita o adversário, gesticula demais, provoca e tudo mais, mas ele é parte vital para o sucesso do time que chega a seis finais em oito anos.

Stephen Curry #30

O melhor arremessador de todos os tempos, Stephen Curry está em mais uma final da NBA. Apesar de o armador ter começado os playoffs no banco de reservas, por estar se recuperando de lesão, Curry cresceu de produção na hora certa. Embora seu início nos arremessos de três na fase de mata-matas tenha sido apenas regular, nos últimos quatro jogos ele converteu 46.8% das tentativas de longa distância.

Curry ainda é o grande nome do Golden State Warriors e ficou claro quando venceu o prêmio de MVP das finais do Oeste. É importante ressaltar, todavia, que ele será marcado por Marcus Smart e, nos dois jogos em que se enfrentaram, o camisa 30 teve performances abaixo do esperado (36% de aproveitamento nos arremessos, sendo 33.3% em três pontos).

Otto Porter #32

Nem de longe, Otto Porter se parece com aquele jogador promissor que pintou no Washington Wizards (terceira escolha de 2013), mas ele é muito importante na rotação do Golden State Warriors. Porter, de 28 anos, está em sua quinta edição de playoffs, mas não consegue produzir o mesmo que na temporada regular. Apesar de todo o esforço (está jogando lesionado), Porter não passou de seis pontos em nove de seus 13 jogos nos mata-matas.

Juan Toscano-Anderson #95

Embora não tenha muitos minutos nos playoffs, o ala Juan Toscano-Anderson pode contribuir sempre que for necessário, especialmente na defesa.

James Wiseman #33

O jovem pivô James Wiseman bem que poderia ser útil ao Golden State Warriors nas finais, mas está lesionado. Enquanto se recupera de contusão, que o tirou de toda a temporada, Wiseman faz parte dos planos da equipe para o futuro.

 

Os técnicos

Assim como com os jogadores, existe uma diferença grande de experiência entre os treinadores. Enquanto Steve Kerr faz sua sexta final em oito anos, Ime Udoka estreia em decisões da NBA. No entanto, o técnico do Boston Celtics mira o que quer fez em seu primeiro ano comandando um time: ser campeão.

Lembra quando o Celtics era o 11° em janeiro e Udoka era criticado todos os dias pela imprensa de Boston? As coisas mudaram, né? O time jogava mal, o técnico apontava o dedo para seus atletas e os torcedores ficavam irritados, mas a virada do ano fez bem para todo mundo. O começo foi terrível e, enquanto Marcus Smart reclamava de Jayson Tatum e Jaylen Brown, o vestiário pegava fogo.

O Celtics perdeu cinco dos sete jogos iniciais, mas quando vencia, Udoka ainda era alvo de críticas. A virada começou no dia 31 de janeiro, quando a equipe derrotou o Phoenix Suns, mas as derrotas para San Antonio Spurs e New York Knicks não foram bem digeridas. Em seguida, foram 29 triunfos em 36 partidas e o Celtics foi parar em segundo no Leste. Quem imaginaria?

Por outro lado, Kerr teve um início muito forte com o Warriors e chegou no dia 4 de janeiro com 29 vitórias e sete derrotas. Só que o fantasma das lesões começou a importunar o treinador e o time chegou a cair para o quarto lugar no Oeste. Todavia, a equipe venceu os seus últimos cinco compromissos e terminou em terceiro.

Kerr e Udoka conseguiram chegar às finais da NBA em seus primeiros anos como treinadores e, a partir de quinta-feira, eles vão comandar suas equipes visando o título.

 

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