Dwyane Wade: “Não dá para falar em basquete sem me citar”

Ídolo do Heat reflete sobre carreira, coloca-se entre melhores de todos os tempos e fala sobre sucesso como empresário

wade falar basquete dwyane Fonte: Nathaniel S. Butler / AFP

Há algumas maneiras de marcar o seu nome na NBA, mas, ainda assim, esse é um privilégio para poucos. Você pode ser adorado pelo torcedor de um time específico, ser símbolo de uma causa ou ficar conhecidos por jogadas plásticas. E, além disso, obviamente destacar-se por ser um dos melhores jogadores. Dwyane Wade está nesse último caso e, por isso, não é modesto ao falar do seu impacto no basquete.

“Não me importo em ser pouco lembrado entre os melhores da história, pois, caso dependesse de elogio, não teria chegado até aqui. Fiz a minha parte e, no fim das contas, o meu currículo fala por si só. Estou, certamente, na história. Não dá para simplesmente falar em basquete sem me citar. Não dá para discutir ser campeão nesse jogo e ignorar-me”, cravou o craque, em entrevista ao site Complex.

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Wade não está na discussão do melhor jogador de todos os tempos, mas tem um papel importante na história da NBA. O ídolo do Miami Heat, por exemplo, foi um indiscutível membro da lista comemorativa de 75 anos da liga. Foi eleito o 28º melhor atleta de todos os tempos pelo portal The Athletic. Enquanto isso, a ESPN colocou-o na 30ª posição geral e quarto melhor entre os alas-armadores.

“Falar sobre os maiores de todos os tempos é difícil porque há uma longa lista de jogadores que devem ser reconhecidos. E, quanto a mim, é bem simples: trilhei minha carreira e, agora, não tem como adicionar mais nada. E eu estou em paz, por isso, com tudo o que fiz e consegui”, afirmou o tricampeão da liga, que teve médias de 22,0 pontos, 4,7 rebotes e 5,4 assistências na carreira.

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Após as quadras

Wade foi um exemplo fantástico de excelência em quadra, mas também se tornou alguém para jogadores se espelharem fora dela. O ex-atleta virou um empresário de primeira linha, estendendo sua imagem e influência do mercado de bebidas a moda masculina a finanças digitais. Engana-se, no entanto, quem imaginaria que esse estrondoso sucesso é um acaso.

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“Meu plano pós-carreira, primeiramente, está sempre evoluindo. Comecei a pensar nisso quando sofri a primeira lesão séria na liga, por exemplo. Encarei a chance de não voltar o mesmo de antes, então tinha que planejar o futuro. Minha carreira foi muito mais longe, obviamente, mas o pensamento começou muito cedo e isso é importante”, relembrou o veterano, revelando uma preocupação antiga.

Falar em basquete com Dwyane Wade hoje é, antes de tudo, comentar o Utah Jazz. Afinal, o seu mais famoso empreendimento para os fãs da NBA é ser um dos donos da franquia. Seu quarto título na liga, então, virá em Salt Lake City. Ele não tem lá tanta pressa para isso. E, ao mesmo tempo, não vê que as eliminações da equipe nos últimos anos sejam motivo para profunda decepção.

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“Não acho que nossa temporada tenha sido um fracasso. Conquistar títulos é, em síntese, um objetivo muito fora de realidade. Todos jogam e só um vence, no final das contas. Então, diria que o nosso elenco ainda está aprendendo a ganhar nessa liga. E vencer aqui é muito, mas muito mais duro do que pode parecer”, concluiu o lendário ala-armador.

 

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