“Marcar Durant é mentalmente exaustivo”, desabafa Jrue Holiday

Em intervalo de três meses, armador viveu a experiência de marcar craque nos playoffs e jogar ao seu lado nas Olimpíadas

marcar jrue holiday durant Fonte: Stacy Revere / AFP

Jrue Holiday viveu a experiência completa de Kevin Durant como jogador de basquete nos últimos três meses: foi o responsável por o marcar em uma série de playoffs de sete jogos e, em seguida, atuou ao seu lado para ganhar uma medalha de ouro olímpica. Dos dois lados da história, ele viu nada menos do que um gênio em ação. O armador afirmou que a experiência de ver o craque de perto por tanto tempo foi reveladora. 

 

“Kevin é fora de realidade. Faz o jogo parecer tão fácil e nada pode abalá-lo em quadra. Ele é muito alto e os adversários, na verdade, soam ser só cones que dribla no caminho até a cesta. É como se tudo fosse encarado como um enorme treinamento por ele. Esse é o basquete para Kevin. É simplesmente incrível de assistir de perto”, descreveu o veterano, em entrevista ao podcast do veterano arremessador J.J. Redick. 

Um elogio vindo de Holiday é um grande cumprimento nos bastidores da liga, entre os próprios jogadores. O atleta do Milwaukee Bucks é apontado por vários astros como o melhor defensor da NBA e já foi saudado, inclusive, pelo próprio Durant pelo trabalho defensivo contra si mesmo com grande desvantagem de altura. O campeão da NBA encara o desafio de marcar o ala como algo que vai além da técnica e físico.  

“Marcar Kevin é mentalmente exaustivo. É bem cansativo, pois você sente estar fazendo tudo o que pode para impedi-lo e, mesmo assim, nada funciona. Pode parecer estranho, mas eu diria que enfrentá-lo é vê-lo penetrar em sua mente a cada jogada, aos poucos, porque ele simplesmente não para. Não dá para pará-lo”, desabafou o jogador de 31 anos, que teve passagens anteriores por Philadelphia 76ers e New Orleans Pelicans. 

 

Durant foi o líder da seleção norte-americana nos Jogos Olímpicos de Tóquio, levando a quarta medalha de ouro seguida para o Team USA. Tê-lo como companheiro de time foi, certamente, uma experiência muito mais agradável e tranquilizante, certamente, do que ser um dos marcadores de um craque que anotou 35.4 pontos, 10.6 rebotes e 5.4 assistências para o Brooklyn Nets em série de sete jogos contra o Bucks. 

“Fisicamente, eu estava lesionado. Dolorido. Mas, àquela altura do campeonato, todos os jogadores estão. Era visível que Kevin estava exaurido na sétima partida. Os dois times deixaram tudo o que tinham em quadra e, depois daquela classificação dramática, acho que nós tivemos a certeza de que nosso título estava escrito para acontecer”, concluiu Holiday, exaltando o desafio imposto pelos nova-iorquinos nos playoffs. 

 

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