Fonte: Michael Gonzales / AFPUma possível mudança de regra na NBA para as faltas em transição teve um “apoio generalizado” durante reunião dos gerentes-gerais da liga em Chicago, nessa terça-feira (17). De acordo com Shams Charania, do portal The Athletic, a possível novidade “concederia ao time que estava atacando, um lance livre e a posse de bola”. Assim, se assemelharia às atuais regras da G League (Liga de Desenvolvimento).
Isso porque fãs e analistas criticam lances em que jogadores cometem faltas intencionais após um turnover, com a intenção de evitar contra-ataques rápidos. O argumento central é que esse tipo de postura defensiva desacelera o jogo e tira oportunidades emocionantes de transição.
Embora a NBA tenha implementado as “faltas de caminho claro”, em 2018, já visando diminuir a quebra de contra-ataques, ainda não parece ser o suficiente para eliminar o problema visto pelos executivos da liga. Afinal, ela só é aplicada quando a bola está à frente do círculo central e não ter nenhum defensor à frente do jogador de ataque. Se a falta em questão privar o jogador de uma chance clara de pontuar, ele terá direito a dois lances livres e a posse de bola.
Por outro lado, esses lances geralmente ocorrem antes da meia quadra, no início de uma oportunidade de transição. Portanto, a possível mudança pode ser bem-vinda, já que o contra-ataque tornou-se um ponto de discussão nesta temporada, após a briga entre Nikola Jokic e Markieff Morris, no início de 2021-22.
Agora, é preciso alinhar com os árbitros da NBA a forma de implementação da nova regra das faltas em transição, e como eles as marcarão. A regra, no entanto, não entrará em vigor antes da temporada 2023-24. Portanto, teremos ao menos, mais uma temporada com as faltas “táticas” permitidas na liga.
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