Os maiores da história do NBB – Pivôs

Antonio Carlos Jr. mergulha na história do Novo Basquete Brasil para eleger os melhores pivôs da competição em todos os tempos

Fonte: Antonio Carlos Jr. mergulha na história do Novo Basquete Brasil para eleger os melhores pivôs da competição em todos os tempos

O Jumper Brasil já elegeu os cinco maiores armadores, os cinco maiores alas-armadores, os cinco maiores alas, os cinco maiores alas-pivôs e, nesta quinta edição da série, elegemos os cinco maiores pivôs da história do Novo Basquete Brasil.

Vale ressaltar que o NBB surgiu em agosto de 2008, substituindo o antigo Campeonato Nacional de Basquete, e chegará a sua 13ª edição em 2020.

 

5. Caio Torres

Foto: (Fernando Azevedo/LNB)

É impossível montar uma lista dos maiores pivôs da história do Novo Basquete Brasil e não achar espaço para Caio Torres. O gigante de 2,10m de altura aturou nas últimas nove edições do NBB, foi campeão, reboteiro da temporada 2014-15, MVP das finais e duas vezes pivô do ano. Os títulos individuais, e também os coletivos, explicam a grandeza de Caio no basquete brasileiro.

Com passagens por Flamengo, São José, Paulistano, Mogi, Vasco e Pinheiros, Caio tem médias de 12.3 pontos e 6.5 rebotes por partida no NBB. Com seus quase 140kg, o veterano de 33 anos sempre foi uma força dominante no garrafão das equipe que passou. O bom trabalho de costas pra cestas, aliado a um arremesso consistente de média distância fez de Caio uma força ofensiva. E o jogador segue evoluindo, tendo recentemente adicionado a bola de três em seu arsenal ofensivo (37,5% nas últimas duas temporadas).

 

4. Jerome Meyinsse

A curta passagem de Jerome Meyinsse no Brasil fez com que o norte-americano não figurasse numa posição mais alta na lista. Mesmo assim, o desempenho em seus três anos no Brasil justifica uma vaga entre os cinco maiores pivôs do NBB.

Imparável dentro do garrafão – e com um arremesso consistente de média distância – Meyinsse fez parte do time tricampeão do Flamengo entre 2013 e 2016. O pivô foi, inclusive, melhor jogador das finais do primeiro título carioca. Além disso, Jerome fez parte da equipe campeã da Liga das Américas e da Copa Intercontinental.

A passagem foi curta, mas certamente deixou muitas boas memórias de suas enterradas e tocos na torcida do Flamengo e dos aficionados pelo NBB.

 

3. Rafael Hettsheimeir

Nova contratação do Flamengo, Hettsheimeir é um dos pivôs mais consagrados no basquete nacional. Não a toa, o jogador de 34 anos soma diversas títulos em sua história, embora nunca tenha levantado o NBB.

Três vezes eleito pivô do ano do Novo Basquete Brasil, “Hett” impressiona em diversos aspectos. Capaz de espaçar a quadra (37% nas bolas de três pontos), o pivozão também é um duro problema para quem estiver dentro do garrafão. Com seus 125kg e 2,08m, ele tira qualquer um do caminho.

Pesa contra o “grandalhão” o fato de nunca ter conquistado o Novo Basquete Brasil, além de não ter jogado metade das temporadas que os dois primeiros colocados.

 

2. Shilton

Foto: (João Pires/LNB)

A longevidade que falta à Hettsheimeir, sobra no “baixinho” Shilton. O veterano atuou em todas as temporadas da história do Novo Basquete Brasil. Apesar de ter menos de 2m, Shilton liderou os rebotes na primeira temporada da história do NBB com 11.9 por jogo e possui a melhor marca de rebotes em um jogo de playoff.

Ruim nos arremessos de longa distância – Shilton converteu apenas uma bola de três em suas 12 participações no NBB – Shilton tem um desempenho muito melhor perto da cesta, onde o veterano possui 55% de aproveitamento na carreira.

Extremamente aguerrido, o pivô de 38 anos se destacou jogando pelo Joinville em suas quatro primeiras temporadas no NBB. O sucesso fez com que fosse contratado pelo Flamengo, em 2012, onde foi bicampeão do NBB e conquistou a Liga das Américas em 2014. Após dois anos no Minas, Shilton foi ao Bauru, onde levantou o terceiro título nacional. Na última temporada voltou à Belo Horizonte, após uma temporada no Corinthians.

 

1. Murilo Becker

A primeira posição não podia ser de outro que não Murilo Becker. O veterano pivô do São Paulo nunca foi campeão do Novo Basquete Brasil, mas conquistou títulos sul-americanos e acumula diversas conquistas individuais, que o consolidam como uma das maiores estrelas no basquete brasileiro.

Melhor jogador da temporada 2011-12 – quando teve médias de 20.6 pontos, 9.9 rebotes e 26 de eficiência, Murilo foi quatro vezes eleito pivô do ano do NBB, além de ser cestinha da temporada em que foi coroado MVP.

Após as dominantes temporadas por Minas e São José, Murilo começou a ver seu tempo de quadra cair drasticamente em Bauru. O pivô ainda faria uma boa temporada no Vasco, antes de passar por temporadas bem abaixo de suas primeiras por Vitória, Botafogo e São Paulo.

O veterano jogou todas as 12 temporadas do NBB, é o maior pontuador entre os jogadores de sua posição, segundo maior reboteiro e terceiro maior bloqueador.

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