Previsões da temporada 2020-21 – O que esperar do Bulls sob nova direção?
Vai e vem do mercado…
QUEM CHEGA |
QUEM SAI |
Devon Dotson (armador, calouro) | Kris Dunn (armador, Hawks) |
Garrett Temple (ala-armador, Nets) | Shaquille Harrison (armador, Jazz) |
Patrick Williams (ala, draft) | Max Strus (ala, Heat) |
Elenco
NÚMERO |
JOGADOR | POSIÇÃO |
IDADE Publicidade
|
0 | Coby White | Armador | 20 |
31 | Tomás Satoransky | Armador | 29 |
51 | Ryan Arcidiacono | Armador | 26 |
3 | Devon Dotson | Armador | 21 |
8 | Zach LaVine | Ala-armador | 25 |
17 | Garrett Temple | Ala-armador | 34 |
45 | Denzel Valentine | Ala-armador | 27 |
20 | Adam Mokoka | Ala-armador | 22 |
22 | Otto Porter Jr. | Ala | 27 |
9 | Patrick Williams | Ala | 19 |
15 | Chandler Hutchinson | Ala | 24 |
24 | Lauri Markkanen | Ala-pivô | 23 |
21 | Thaddeus Young | Ala-pivô | 32 |
6 | Cristiano Felício | Ala-pivô | 28 |
34 | Wendell Carter Jr. | Pivô | 21 |
2 | Luke Kornet | Pivô | 25 |
12 | Daniel Gafford | Pivô | 22 |
Prevendo o time
Titulares: Coby White, Zach LaVine, Otto Porter Jr., Lauri Markkanen e Wendell Carter Jr.
Principais reservas: Tomas Satoransky, Patrick Williams, Chandler Hutchinson, Ryan Arcidiacono e Daniel Gafford
Técnico: Billy Donovan
O “cara” da franquia
Zach LaVine tornou-se um dos scorers mais capazes da liga nas últimas temporadas, liderando o ataque do Bulls (nem sempre com absoluta eficiência) até ser fortemente considerado para disputar o Jogo das Estrelas em 2020. Só veja melhores momentos dos seus jogos e já dá para perceber como seus pontos vem de maneiras variadas – bolas de três no catch and shoot, criando separação em meia distância, movendo-se sem a bola. Não sabemos se o seu jogo faz os outros melhores, mas faz com que ele pareça muito bom.
Fique de olho!
O Bulls acredita ter encontrado um steal em Coby White e está pronto para testá-lo: ele vai ser titular desde o início da temporada, assumindo posto que era ocupado por Tomas Satoransky. O armador é muito mais um pontuador de alto volume do que um organizador ofensivo, o que pode “chocar” sua função com LaVine, mas a única forma para descobrir se ambos podem funcionar juntos é colocando-os em quadra. E, no fim das contas, sua agressividade pode ser o que falta para a armação e produção ofensiva de Chicago.
O ponto de interrogação
Poucos times da NBA possuem uma jovem dupla de garrafão tão talentosa e enigmática quanto o Bulls, com Lauri Markkanen e Wendell Carter Jr. O primeiro surgiu como a promessa de um espaçador de quadra de elite, mas seu jogo “minguou” sob o comando de Jim Boylen. O segundo é um pivô móvel e versátil nos dois lados da quadra, mas que sofre com lesão atrás de lesão. Com uma nova direção chegando à franquia, ter grande desempenho nessa temporada pode ser crucial para que os dois tenham, de fato, futuro em Illinois.
O que esperar do Bulls na temporada?
O Bulls aceitou a realidade e passou por uma transformação profunda nessa offseason: não só demitiu o técnico Jim Boylen – dono de um trabalho absolutamente tenebroso –, mas também mudou a presidência de operações e gerência geral, dando fim à “Era Paxson-Forman”, para trazer o homem forte do basquete do Denver Nuggets, Arturas Karnisovas. O torcedor agradeceu e comemorou essas duas decisões: foi o fim de um calvário que, no caso dos dirigentes, durava mais de uma década. A esperança voltou!
Mas, com isso, Chicago entra em um período de incertezas também: a impressão geral é que a temporada começa com todos os que ficaram sendo avaliados. Ninguém soa estar, de fato, a salvo. A exceção tende a ser o recém-contratado técnico Billy Donovan, que já foi uma escolha da nova cúpula. E, se as pouquíssimas mudanças no elenco sinalizam que Karnisovas está disposto a dar uma chance para que todos os atletas mostrem sua qualidade, também indicam que movimentações terão que vir em algum momento.
É difícil projetar o que esperar da equipe armada por Billy Donovan por dois motivos: ele já montou equipes drasticamente diferentes em seus tempos de Oklahoma City Thunder e o ponto de vista tático-estratégico não é o motivo para estar no cargo. Dirigentes e o próprio técnico se alinharam que a sua principal função no Bulls é o desenvolvimento de jogadores jovens – baseado em sua experiência como bicampeão nacional universitário. Chicago contratou um “professor do jogo”, não um estrategista.
Isso quer dizer, na prática, que o trabalho primordial de Donovan está (muito) mais em “recuperar” o basquete de Lauri Markkanen, fazer com que Patrick Williams torne-se a quarta escolha de draft que a franquia acredita que seja e compreender quais reservas possuem real valor em longo prazo. Enquanto isso, na prancheta, o seu desafio deverá ser achar uma maneira de formações com Coby White e Zach LaVine funcionarem – ou, ao menos, serem sustentáveis – nos dois lados da quadra. É um desafio mesmo.
O Bulls realmente possui mais talento e potencial jovem no elenco do que os resultados da última temporada sugerem, mas todo mundo parte do zero agora, sob nova direção. Provavelmente, quem não der uma resposta rápida vai para a mira de Karnisovas. É claro que Chicago tentará vencer de imediato, mas a tarefa número um da temporada será entender quem pode e quem não pode ser parte de um futuro time vencedor.
Projeção Jumper Brasil
Divisão Central: 3o lugar
Conferência Leste: décimo lugar
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