Sharife Cooper
Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Auburn
Posição: armador
Altura: 6’1” (1,85m)
Envergadura: não confirmada no Draft Combine
Peso: 75kg
Médias na última temporada: 20.2 pontos, 4.3 rebotes, 8.1 assistências, 1.0 roubo de bola, 0.3 toco, 4.2 turnovers, 39.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 22.8% de aproveitamento nas bolas de três pontos, com média de 4.8 tentativas por jogo, 82.5% de aproveitamento nos lances livres, com 8.6 tentativas por partida, 33.1 minutos
Pontos fortes
- Sharife Cooper é um passador especial. Muito habilidoso para entregar todo e qualquer passe com ambas as mãos e o drible vivo
- Além do skill como passador, tem visão de jogo rara e não apenas reage ao comportamento defensivo, mas o manipula. Utiliza ‘passes sem olhar’ e fintas para criar janelas de passe com frequência
- Especial com a bola nas mãos. Mantém o drible vivo em situações de pressão e dobra. Conforto para driblar em áreas congestionadas e boa aceleração em suas hesitações o permite pisar no garrafão e criar superioridade numérica para sua equipe em cenários de drive and kick e drive and dish
- É uma ameaça real como infiltrador. Criativo e habilidoso para finalizar com floaters e bandejas rápidas. Abusa de hesitações e fintas para manter seus marcadores desequilibrados, explorando estas situações com muita inteligência para ‘morar na linha do lance-livre’
- Um legítimo engenheiro ofensivo, mas sempre procura dar energia à bola. Isto é, dificilmente passa posses completas quicando a bola sem fazer um esforço consciente para que seus companheiros sejam envolvidos na jogada. Faz o jogo ficar divertido e aumenta a confiança da equipe como um todo
- Um pesadelo na transição ofensiva. Sempre disposto a avançar a bola, mas também é especial liderando contra-ataques com ela nas mãos
- Competitivo, apesar das medidas físicas preocupantes (destaque para o tipo franzino). Não foge do contato e tem ótimos instintos para antecipar a trajetória da bola em rebotes defensivos
- Arremessador inconsistente na última temporada, mas sua mecânica repetível, somado ao bom toque demonstrado no lance livre, sugere que ele se tornará um arremessador capaz ao longo de seu desenvolvimento na NBA
Pontos fracos
- Franzino e dono de uma envergadura pouco impressionante, deve ser um mismatch defensivo a ser explorado pelos adversários logo que pisar em uma quadra de NBA. Terá de ser protegido por seus treinadores
- Falta de um arremesso confiável lança dúvidas sobre sua habilidade de ser tão efetivo pisando no garrafão como o foi na última temporada da NCAA. Não possui, por exemplo, o primeiro passo de um Ja Morant para conseguir infiltrações mesmo contra coberturas under no pick-and-roll
- A mesma questão do arremesso dificultará sua habilidade de contribuir atuando fora da bola, cenário que dificulta seu encaixe em quintetos com múltiplos criadores, situação cada vez mais comum na NBA atual
- Ênfase já divulgada pela liga para diminuir a quantidade de ‘faltas cavadas’ preocupa quanto à habilidade de Cooper manufaturar pontos sem que se prove como um arremessador. Afinal, os lances livres representaram 70,2% de sua média de pontos na última temporada universitária
- Dificuldade para permanecer em quadra contra jogadores de elite no lado ofensivo, somada aos problemas para atuar fora da bola, indica que Cooper poderá ser um backup até que mostre evolução consistente no aspecto físico e no arremesso
Comparações: Trae Young (Atlanta Hawks) sem a bola longa; um pouco de TJ McConnell (Indiana Pacers)
Projeção: entre as escolhas 16 e 24
Confira alguns lances de Sharife Cooper