Udoka acusa falta de “força mental” do elenco do Celtics

Técnico volta a criticar atletas após derrota traumática para o Knicks e vê desempenho desastroso do time em últimos quartos

udoka celtics força mental Fonte: Maddie Malhotra/AFP

O Boston Celtics sofreu mais uma derrota traumática em meio a uma temporada abaixo do esperado nessa quinta-feira. O time abriu vantagem de 24 pontos sobre o New York Knicks no primeiro tempo, mas permitiu virada espetacular e perdeu com arremesso no último segundo. O técnico Ime Udoka saiu de quadra revoltado e, por isso, voltou a criticar o elenco do Celtics acusando falta de “força mental”.  

 

“Acho que esse time carece, sobretudo, de força mental para lidar com adversidades. E, isso, em todos os aspectos do jogo. Cometemos um desperdício de posse, tentamos um péssimo arremesso, erramos uma rotação defensiva, por exemplo. São inúmeras coisas diferentes que se somam. Precisamos, por fim, de uma presença calma em quadra para superar esses momentos”, disparou o ex-jogador, após a derrota por 108 a 105. 

Viradas no último período, aliás, tem sido uma constante nessa temporada de Boston. A força mental é um problema institucionalizado no Celtics, mas, para Udoka, rendimento em quadra nem é o pior reflexo. A postura do time é o que realmente o desanima. “Uma coisa dá errado e, logo em seguida, tudo desmorona. Todos baixam a cabeça. Assim, é impossível ser vencedor”, lamentou o jovem treinador.   

Colapsos recorrentes 

Os números e estatísticas realmente contam uma história terrível sobre a franquia. O Celtics detém a maior marca da temporada, por exemplo, com quatro derrotas em jogos que chegou a liderar por 19 pontos ou mais. Além disso, o time está entre as seis piores eficiências defensiva e ofensiva da liga em últimos quartos de jogos. Acumula net rating, como resultado, de –8.7 pontos por 100 posses de bola nos períodos finais. 

“Nosso time entra em colapso enquanto não estamos nem perto do fim do mundo. Você tem uma liderança de 12 pontos, tranquila, então termine o serviço. É preciso entender tempo e placar. Temos que jogar a partida, em particular, de maneira diferente entre o primeiro e o último período. Precisamos ter esmero com a qualidade dos arremessos e, além disso, vontade de parar o adversário”, concluiu Udoka, enfático no diagnóstico.  

 

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