“Lakers não tem margem para erros”, sentencia LeBron James

Técnico Darvin Ham admite que, ao mesmo tempo, precisa reduzir tempo de quadra do craque do time

lebron james lakers erros Fonte: Sean M. Haffey/AFP

Já passamos da metade da temporada para LeBron James e o Los Angeles Lakers, mas os problemas e erros da equipe persistem. Entre desfalques e basquete abaixo da expectativa, o time segue longe até de uma vaga para o play-in. A franquia venceu só 20 de 45 jogos realizados e, com isso, está na 13ª colocação do Oeste. Por isso, o astro é bem claro: os angelinos precisam ser perfeitos de agora em diante.

“O nosso elenco está limitado pelas lesões, então não temos escolha. Precisamos apresentar um basquete bem próximo da perfeição, enquanto alguns dos nossos principais jogadores estiverem lesionados. Atuamos sabendo que cometer só um turnover já é demais. Não temos margem para erros, em síntese”, sentenciou o craque, em entrevista após a derrota para o Sacramento Kings.

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O resultado contra o Kings, aliás, é uma prova desse momento. O Lakers teve uma boa atuação. Converteu quase 49% dos seus arremessos de quadra, acertou mais arremessos de longa distância e, além disso, cometeu só seis erros de ataque. No entanto, um fantasma antigo voltou a atormentar o time: a execução nos minutos decisivos. A equipe, afinal, tomou oito dos 11 pontos finais da partida.

“Eu acho que tivemos uma boa performance hoje. Cometemos poucos desperdícios de posses, para começar. Isso é ótimo. Não conseguimos tantos lances livres, mas, mesmo assim, foi um bom jogo. O problema é que cedemos 20 pontos em rebotes ofensivos, por exemplo. E isso já fez uma grande diferença, pois a margem de erro não existe”, lamentou o jogador de 38 anos.

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Recuperação

A torcida espera a recuperação do Lakers desde o início da temporada, mas cada sinal de reação é seguido por uma “recaída”. A esperança dos angelinos, agora, estão depositadas em possíveis trocas e no retorno de Anthony Davis. O astro vivia um ótimo momento antes de sofrer mais uma lesão. Dentro da franquia, obviamente, o clima ainda é de extremo otimismo.

“Eu ainda acredito que vamos ‘decolar’ em algum momento e, assim, sair dessa fase. Já estamos competindo em alto nível, antes de tudo. Existem, além disso, alguns atletas tentando se entrosar enquanto voltam de lesão. É uma situação, então, desafiadora. Mas estou empolgado com o basquete que apresentamos”, avaliou o técnico Darvin Ham, com uma postura positiva.

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Mas, se o elenco compete em alto nível, o que falta para vencer? Para Ham, bem como esmero nos minutos finais, uma resposta mais rápida da sua parte sobre a rotação. “Os nossos jogadores estão fazendo o máximo possível, mas é desafiador. O problema é que sempre vai ser duro para um treinador também encontrar as formações que funcionam quando atletas vão e vêm”, admitiu.

Fator LeBron

A batalha do Lakers contra os erros e o provável fracasso na temporada, como resultado, leva à exposição de LeBron James. O atleta de 38 anos, afinal, tem a nona maior média de minutos (36,3) da liga. Ele disputou oito jogos desde o seu mais recente aniversário e só não atuou mais do que 35 minutos em um. Ham reconhece que esse cenário não é sustentável.

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“Sinto-me mal por LeBron, sobretudo. Ele vem atuando em um nível sensacional, mas não podemos exauri-lo. A gestão do seu tempo de quadra era um dos meus grandes desafios, pois não dá para tê-lo em quadra por 37 minutos a cada noite. Temos que administrar essa questão, certamente, com mais clareza”, concluiu o técnico de primeira viagem.

 

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