Prospecto do Draft 2020 – Zeke Nnaji

Ex-jogador da Universidade de Arizona é apontado como uma provável escolha de segunda rodada no recrutamento desse ano

Fonte: Ex-jogador da Universidade de Arizona é apontado como uma provável escolha de segunda rodada no recrutamento desse ano

Zeke Nnaji 

Idade: 19 anos 
País: Estados Unidos 
Universidade: Arizona 
Experiência: freshman (primeiro ano universitário) 
Posição: pivô / ala-pivô 
Altura: 6’11’’ (2.11m) 
Envergadura: 7’1’’ (2.16m) 
Peso: 109.0 kg 

Médias na última temporada: 16.1 pontos, 8.6 rebotes, 0.8 assistências, 0.7 roubos de bola, 0.9 tocos, 2.2 erros de ataque, 57.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 29.4% de conversão nas tentativas de três pontos e 76.0% de acerto nos lances livres em 30.7 minutos de ação por partida 

Pontos fortes 

– Nnaji apresenta rara combinação de estatura e condição atlética para um jogador de garrafão. É simplesmente difícil encontrar um prospecto de 2.11m de altura com sua explosão, rapidez e mobilidade;

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– Exibe postura esforçada e comprometida em quadra: corre a quadra com fluidez e leveza incomuns para um pivô ao mesmo tempo em que, embora não seja o atleta mais forte, faz bons bloqueios;

– Trata-se de um eficiente finalizador em torno do aro, que compensa pouco refino com coordenação acima da média e trabalho de pés em evolução. Consegue cavar faltas e cobrou 6.3 lances livres por partida na NCAA;

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– Possui interessante potencial a ser trabalhado conduzindo a bola em quadra aberta, uma vez que dá sinais de que pode puxar contra-ataques e tem agilidade para atacar closeouts de oponentes mais pesados;

– Excelente arremessador de média distância, muito utilizado em pick-and-pops em Arizona. A mecânica alta, forma compacta e 76% de conversão em lances livres sugerem que Nnaji pode ser um pivô espaçador de alto nível;

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– Talento natural para ser explorado no pick-and-roll: além de fazer bons bloqueios, ele colocará defesas em dificuldade por combinar agilidade e explosão de um roller com arremesso consistente de um popper;

– Foi um reboteiro bastante produtivo em seu único ano no basquete universitário, especialmente na tábua ofensiva. Isso é interessante porque nem sempre mostrou técnica e fundamentos dos mais apurados;

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– Sua mobilidade e agilidade lateral fazem com que tenha enorme potencial saindo do garrafão para fechar arremessos de três pontos e marcar jogadores de perímetro em trocas de marcação;

– Nnaji é um freshman jovem, surpreendentemente produtivo em nível universitário que possui várias das habilidades que a NBA procura em um pivô nos dias atuais. O upside aqui parece ser bastante alto.

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Pontos fracos 

– Carece de força física para enfrentar os garrafões profissionais e teve dificuldades para estabelecer espaço próximo da cesta mesmo na NCAA, o que sugere que ainda tenha muito a desenvolver-se fisicamente;

– Comete alto volume de desperdícios de bola para um atleta que não é um criador ou iniciador de ataque, soando extremamente inseguro com a bola nas mãos. Está muito mais confortável sendo um mero finalizador;

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– Embora suscite esperança nesse sentido, Nnaji não possui alcance no arremesso para a linha de três pontos. Não é comum vê-lo espaçando a quadra até tão longe do garrafão e só tentou 17 tiros de longa distância na última temporada;

– Sua visão de quadra é bastante limitada e faz com que não note passes óbvios, mesmo sendo um passador altruísta. Distribui pífios 0.36 assistências para cada desperdício de bola que comete;

– Não impressiona por seus instintos e compreensão da dinâmica defensiva do jogo: reage aos ataques com lentidão, não tem senso de antecipação e faz leituras burocráticas nas ajudas de marcação;

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– Para um prospecto de seus atributos físico-atlético, é difícil defender que seja um protetor de aro tão anêmico. Em linhas gerais, ele contesta poucos arremessos e possui noção de ângulos pouco apurada;

– Nnaji atuava como ala-pivô em Arizona e diz sentir-se mais confortável jogando nessa posição, mas, na NBA atual, é complicado vê-lo recebendo minutos em outra posição além de pivô;

– Trata-se de um projeto em longo prazo: possui vários recursos e habilidades que saltam aos olhos pensando na NBA, como já foi dito, mas sua técnica e instintos ainda precisam ser consideravelmente trabalhados.

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Comparações: P.J. Brown (ex-Heat) e Thon Maker (Pistons) 

Projeção: de 20a a 45a escolhas gerais 

Confira alguns lances de Zeke Nnaji 

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