Zeke Nnaji
Idade: 19 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Arizona
Experiência: freshman (primeiro ano universitário)
Posição: pivô / ala-pivô
Altura: 6’11’’ (2.11m)
Envergadura: 7’1’’ (2.16m)
Peso: 109.0 kg
Médias na última temporada: 16.1 pontos, 8.6 rebotes, 0.8 assistências, 0.7 roubos de bola, 0.9 tocos, 2.2 erros de ataque, 57.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 29.4% de conversão nas tentativas de três pontos e 76.0% de acerto nos lances livres em 30.7 minutos de ação por partida
Pontos fortes
– Nnaji apresenta rara combinação de estatura e condição atlética para um jogador de garrafão. É simplesmente difícil encontrar um prospecto de 2.11m de altura com sua explosão, rapidez e mobilidade;
– Exibe postura esforçada e comprometida em quadra: corre a quadra com fluidez e leveza incomuns para um pivô ao mesmo tempo em que, embora não seja o atleta mais forte, faz bons bloqueios;
– Trata-se de um eficiente finalizador em torno do aro, que compensa pouco refino com coordenação acima da média e trabalho de pés em evolução. Consegue cavar faltas e cobrou 6.3 lances livres por partida na NCAA;
– Possui interessante potencial a ser trabalhado conduzindo a bola em quadra aberta, uma vez que dá sinais de que pode puxar contra-ataques e tem agilidade para atacar closeouts de oponentes mais pesados;
– Excelente arremessador de média distância, muito utilizado em pick-and-pops em Arizona. A mecânica alta, forma compacta e 76% de conversão em lances livres sugerem que Nnaji pode ser um pivô espaçador de alto nível;
– Talento natural para ser explorado no pick-and-roll: além de fazer bons bloqueios, ele colocará defesas em dificuldade por combinar agilidade e explosão de um roller com arremesso consistente de um popper;
– Foi um reboteiro bastante produtivo em seu único ano no basquete universitário, especialmente na tábua ofensiva. Isso é interessante porque nem sempre mostrou técnica e fundamentos dos mais apurados;
– Sua mobilidade e agilidade lateral fazem com que tenha enorme potencial saindo do garrafão para fechar arremessos de três pontos e marcar jogadores de perímetro em trocas de marcação;
– Nnaji é um freshman jovem, surpreendentemente produtivo em nível universitário que possui várias das habilidades que a NBA procura em um pivô nos dias atuais. O upside aqui parece ser bastante alto.
Pontos fracos
– Carece de força física para enfrentar os garrafões profissionais e teve dificuldades para estabelecer espaço próximo da cesta mesmo na NCAA, o que sugere que ainda tenha muito a desenvolver-se fisicamente;
– Comete alto volume de desperdícios de bola para um atleta que não é um criador ou iniciador de ataque, soando extremamente inseguro com a bola nas mãos. Está muito mais confortável sendo um mero finalizador;
– Embora suscite esperança nesse sentido, Nnaji não possui alcance no arremesso para a linha de três pontos. Não é comum vê-lo espaçando a quadra até tão longe do garrafão e só tentou 17 tiros de longa distância na última temporada;
– Sua visão de quadra é bastante limitada e faz com que não note passes óbvios, mesmo sendo um passador altruísta. Distribui pífios 0.36 assistências para cada desperdício de bola que comete;
– Não impressiona por seus instintos e compreensão da dinâmica defensiva do jogo: reage aos ataques com lentidão, não tem senso de antecipação e faz leituras burocráticas nas ajudas de marcação;
– Para um prospecto de seus atributos físico-atlético, é difícil defender que seja um protetor de aro tão anêmico. Em linhas gerais, ele contesta poucos arremessos e possui noção de ângulos pouco apurada;
– Nnaji atuava como ala-pivô em Arizona e diz sentir-se mais confortável jogando nessa posição, mas, na NBA atual, é complicado vê-lo recebendo minutos em outra posição além de pivô;
– Trata-se de um projeto em longo prazo: possui vários recursos e habilidades que saltam aos olhos pensando na NBA, como já foi dito, mas sua técnica e instintos ainda precisam ser consideravelmente trabalhados.
Comparações: P.J. Brown (ex-Heat) e Thon Maker (Pistons)
Projeção: de 20a a 45a escolhas gerais
Confira alguns lances de Zeke Nnaji